O problema é que a nova linhagem é mais difícil de ser detectada em exames tradicionais.
Cientistas da Austrália identificaram uma ‘’irmã’’ da variante Ômicron, do novo coronavírus. O anúncio foi feito na noite desta terça-feira (7) e já há sete casos mapeados.
A ‘’variante da variante’’ foi detectada na África do Sul, Austrália e Canadá. O primeiro infectado seria um viajante, que saiu da África do Sul para Brisbane, na Austrália. Ele já está isolado e com sintomas leves.
A BA 2 tem características geneticamente diferentes da cepa encontrada pela primeira vez em novembro. Segundo o Metrópoles, apesar das duas terem mutações semelhantes, a nova linhagem tem uma característica genética que não permite a distinção de outras variantes.
Caso a BA 2 não seja detectável nos exames PCR, que são os que permitem resultados rápidos, governos e autoridades de saúde enfrentarão sério problema.
“Existem duas linhagens dentro da Ômicron, BA.1 e BA.2, que são bastante diferenciadas geneticamente”, assinala o professor François Balloux, diretor do University College London Genetics Institute, ao jornal The Guardian. “As duas linhagens podem se comportar de maneira diferente”, afirma.
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