Com a cobrança do rotativo suspensa desde a tarde de ontem (14), encontrar vaga para estacionar voltou a ser difícil em Dourados.
A determinação da justiça de rompimento do contrato de concessão entre a Prefeitura e a Exp Parking, empresa exploradora da zona azul, fez com que muitas pessoas que trabalham na área central voltassem a deixar o carro bem próximo da porta do estabelecimento de serviço.
Com isso, encontrar vaga voltou a ser uma tarefa difícil neste primeiro dia após o juiz da 6ª Vara Cível, José Domingues Filho, acatar pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de suspensão do contrato e da cobrança do estacionamento.
As monitoras do rotativo não estão sendo vistas na área central da cidade. "O rotativo é importante para o comércio e o empresariado apoia, mas do jeito que está, sem fracionar o tempo, está sendo ruim para o consumidor", diz Antônio Nogueira, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Dourados (ACED).
É justamente o tempo mínimo de estacionamento que tem provocado a revolta em muitos usuários. Eles querem que o sistema volte a ser como antes, de cobrança pelo tempo de uso.
O juiz José Domingues Filho ainda vai analisar a ação civil pública - dividida em partes - onde consta o pedido do Ministério Público para que o estacionamento seja fracionado. Cabe recurso da prefeitura e da Exp Parking.
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