Com scanner e outras tecnologias para combate ao crime, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) já apreendeu 10 toneladas de maconha e 750 gramas de cocaína no primeiro trimestre de 2015 nas rodovias federais que cortam Mato Grosso do Sul. Para o superintendente da corporação no estado, Ciro Ferreira, o número mostra o empenho das equipes mesmo com efetivo 40% aquém do ideal.
Ele não detalhou em números quantas pessoas faltam para compor o quadro e tornar ainda mais eficiente as ações. “Com os poucos que temos, conseguimos resultados. Se tivéssemos mais, seriam ainda melhores”, disse em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (22).
Os índices registrados este ano ainda estão longe dos registrados durante todo o ano de 2014, quando houve quantidade recorde de apreensão de maconha com 74 toneladas da droga. Com relação à cocaína, maiores registros foram em 2015, quando foram recolhidas três toneladas do entorpecente.
Equipamentos – Mato Grosso do Sul conta hoje com um dos cinco scâneres móveis para flagrar entorpecentes escondidos dentro de veículos. Conforme o superintendente, o equipamento conta com uma equipe própria treinada pela multinacional que vendeu o aparelho e por isso não corre o risco de parar de funcionar por falta de pessoal.
“É usado de forma estratégica e com inteligência, fora do trabalho rotineiro. Os policiais os operam descaracterizados para evitar chamar a atenção dos bandidos, que poderiam evitá-lo”, completa.
Para as ações de combate à imprudência e redução de acidentes nas estradas, a PRF tem ainda oito radares móveis para captar a velocidade dos automóveis.
A queda na quantidade de acidentes rendeu às delegacias de Campo Grande e Três Lagoas prêmios oferecidos pela superintendência nacional pela atuação na operação Rodovida, realizada durante as festas de fim de ano e Carnaval. Essa condecoração, segundo Ferreira, foram entregues no fim do mês passado.
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