studo da FCDL/MS revela retração de 4,1% no comércio varejista e 7% no varejo ampliado em comparação ao mês anterior.
O comércio varejista de Mato Grosso do Sul teve uma diminuição de 4,1% nas vendas em maio de 2023, em comparação com o mês anterior, de acordo com a primeira edição do 'Termômetro do Varejo' divulgado hoje (19) pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul (FCDL/MS). Além disso, o varejo ampliado apresentou uma queda ainda maior, atingindo 7% nessa mesma base comparativa.
Para a presidente da FCDL/MS, Inês Santiago, ao longo dos últimos meses em 2023, nosso varejo tem perdido dinamismo. 'Essa é uma realidade percebida pelos lojistas e prestadores de serviços de todos os portes, e é representada nessa análise encomendada pela nossa instituição. Nosso objetivo com essa publicação é sempre fornecer informações sobre a conjuntura do estado, a fim de embasar o planejamento e a tomada de decisão', explica.
Considerando o acumulado de 12 meses entre maio de 2022 e maio de 2023, os dados do relatório mostram uma evolução positiva nas vendas do comércio varejista, indicando uma recuperação após o período mais crítico da pandemia da Covid-19. Nesse período, houve um aumento de 5,4% no comércio varejista, enquanto o varejo ampliado teve uma queda de 0,8%.
Quando incluímos o setor de serviços, o varejo de Mato Grosso do Sul registrou uma estagnação nessa área durante o mesmo intervalo de tempo, com uma variação positiva de apenas 0,1%. 'Esse indicativo não é muito favorável para um setor que representa 55% das expectativas do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. O dinamismo do varejo não acompanha, de acordo com o Termômetro, o desempenho do agronegócio, que projeta um crescimento local de 5,3% no Valor Bruto de Produção. Além disso, não está seguindo o ritmo da nossa indústria, que já está operando a 75% da capacidade instalada', observa a presidente.
Em 2023, o varejo de Mato Grosso do Sul enfrenta diversos desafios, como a Reforma Tributária e questões como a Portaria 612/23. Esse cenário contrasta com as exportações locais, que apresentaram saldo positivo de R$ 5,3 bilhões no primeiro semestre, um aumento de 28% em seis meses no comércio exterior do estado, revelando uma realidade mais promissora para os empresários voltados para o mercado internacional. O estudo completo pode ser acesssado aqui.
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