O Prof. Marcos Calil da divisão de Observatório, da Urânia Planetário, constatou que o cometa não encontrado em 2019, de fato, não está vivo.

O cometa P/2008 Y12, que passava regularmente pelas proximidades da Terra a cada 5,4 anos, parece ter chegado ao fim de sua jornada. O Prof. Marcos Calil, da divisão de Observatório da Urânia, confirmou que o astro, que não foi encontrado em 2019, de fato, não está mais visível e provavelmente se desintegrou.
Descoberto em 2008, o cometa foi registrado novamente em 2014, mas não apareceu como esperado em 2019, levantando suspeitas sobre sua sobrevivência. Suas coordenadas foram analisadas por astrônomos, mas nenhuma evidência concreta foi encontrada. Agora, em 2025, novas buscas foram feitas utilizando imagens do satélite SOHO, sem sucesso, reforçando a hipótese de sua extinção.
Cometas são compostos por gelo, poeira e rochas, e podem se desintegrar ao longo do tempo devido à radiação solar ou forças gravitacionais. Esse pode ter sido o destino do P/2008 Y12, que, se ainda existisse, poderia ser observado entre os dias 08 e 16 de março de 2025, tornando-se visível a olho nu sob condições ideais.
A observação de cometas é essencial para entender melhor a evolução do Sistema Solar e os processos que regem esses corpos celestes. O desaparecimento do P/2008 Y12 destaca a importância do monitoramento contínuo, permitindo que cientistas acompanhem a trajetória e o comportamento desses objetos de forma mais precisa.
Apesar das evidências apontarem para sua desintegração, os astrônomos ainda aguardam possíveis registros que possam contrariar essa conclusão. Até lá, resta apenas se despedir do cometa que, por anos, fascinou observadores do céu.
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