Estudante de direito foi presa em fevereiro.

Comparsa de estagiária da Justiça que vazou dados para facção é presa em SC
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Uma operação policial liderada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO/ DEIC) aconteceu nesta terça-feira (1°) e cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, dentre eles está um casal, que foi preso suspeitos de serem comparsas de uma estudante de direito, presa em fevereiro.

A estudante era estagiária da Justiça Federal de Florianópolis e é acusada de vazar informações para uma facção. Segundo a Polícia Civil, a nova fase da operação mirou no comparsa da estudante de direito.

O casal foi preso em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico. De acordo com o delegado responsável, Antonio Claudio de Seixas Joca, a mulher é comparsa da estagiária. Com eles foram apreendidos 1 kg de maconha, balança de precisão, telefones, R$ 17 mil em espécie, um carro, uma motocicleta e um carregador de pistola.

Como a estagiária vazava as informações?

A estudante de direito e estagiária da Justiça Federal, de 23 anos, foi presa em 25 de fevereiro. Segundo as investigações, ela acessava indevidamente processos sigilosos de, pelo menos, três delegacias especializadas em investigação de tráfico de drogas e organizações criminosas. Os casos envolviam criminosos associados a facções criminosas.

Segundo as investigações da Polícia Civil, a jovem de 23 anos foi identificada a partir de documentos e equipamentos eletrônicos localizados na posse de outra investigada, presa em agostos de 2024. Ambas eram estudantes de direito e teriam se conhecido quando foram estagiárias na Justiça estadual.

A estagiária deve responder por associação ao tráfico, organização criminosa e violação de sigilo funcional.

Em fevereiro, a Justiça Federal emitiu uma nota em relação ao caso da estagiária.

“O perfil de usuário afeto a estagiários não permite o acesso a processos sigilosos, tais como operações policiais em curso; não obstante, foi bloqueado o acesso da investigada a todos os sistemas da instituição, bem como determinada a suspensão cautelar do contrato de estágio”.

*Com informações do portal ND Mais e Polícia Civil de Santa Catarina