Máscaras só são obrigatórias, agora, em espaços fechados ou com aglomeração.
O Cosems (Conselho Municipal de Secretarias Municipais de Saúde) recomenda que municípios de Mato Grosso do Sul devem avaliar o cenário epidemiológico da sua região, para indicar, ou não, se há necessidade em exigir o uso de máscaras.
Segundo o órgão, é necessário “cautela ao editar os decretos a respeito da indicação do uso de máscaras faciais em todas as situações sociais, como medida adicional de prevenção à covid-19”.
De acordo com o presidente do Cosems, a população não tem mantido o rigor do uso desse acessório fácil, mas muitos cuidados ainda são necessários. “Este momento de transição, de uma pandemia para uma endemia, deve ser realizado com precaução para garantir a segurança de toda a sociedade”
Em resolução publicada nesta manhã, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) recomendou que alguns grupos ainda mantenham o hábito de utilizar o item. A pasta orienta que deve-se usar em escolas, unidades de saúde, e que indivíduos em grupo de risco e não vacinados também precisam.
Liberação - Outros estados e cidades brasileiras já haviam determinado o fim da obrigatoriedade do acessório, em espaços públicos ou fechados, tais como o Rio de Janeiro - que foi a primeira capital do País a abolir a medida.
Atualmente, o Estado já não exige mais, mas o município de Campo Grande segue com a regra, apenas em espaços internos.
É importante ressaltar que o crescimento de casos, por conta da variante Ômicron, ocorreu em momentos distintos, em cada local do Brasil. Por exemplo, a cidade do Rio teve o maior pico de infecções, em toda a pandemia, em 15 de janeiro - havia média de quase 24 mil casos diários.
A Capital só foi registrar o pico de casos oito dias depois, com mais de mil confirmações por dia. No entanto, muitos dos municípios sul-mato-grossenses, em geral, tiveram maior número de casos em meados de 14 de fevereiro, quase um mês depois.
Diferentes cenários - Segundo dados da SES, levantados pela reportagem, 71 municípios do Estado tiveram redução de, pelo menos, 15% na média diária de casos, entre os dias 14 e 28 de fevereiro.
Caarapó, Angélica, Bandeirantes e Douradina, inclusive, reduziram a zero o número de novos enfermos.
Por outro lado, Bodoquena, Deodápolis, Eldorado e Sete Quedas estão com o número de casos estabilizados, neste período, enquanto Aral Moreira, Japorã, Selvíria e Brasilândia tiveram crescimento de infecções, no mesmo intervalo de tempo.
A Capital registrou uma queda de aproximadamente 57,6% no número de infecções diárias - passou de aproximadamente 500 para 200 casos por dia.
Ainda segundo levantamento do Campo Grande News, municípios como Antônio João (98,5% de redução), Inocência (97,7%), Anastácio (96,6%), Anastácio (96,6%), Laguna Carapã (94,9%) e Jateí (94,4%) quase reduziram totalmente.
Desde o início da pandemia, foram 512,8 mil casos confirmados em território estadual, dos quais 496,6 mil foram recuperados, 5,6 mil estão em quarentena e 139 encontram-se internados. No entanto, 10.436 morreram, desde março de 2020. Atualmente, cerca de 39% dos leitos de terapia intensiva dedicados a pacientes adultos da covid, estão ocupados, na rede pública.
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