'Não é tarde demais para optar por uma primeira vacina', disse Angela Merkel a um congresso de prefeitos de cidades alemãs.
A Europa passa por uma nova onda da Covid-19, momento que fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltar a apontar o continente como o epicentro da pandemia. Países como Áustria, Holanda e Dinamarca estão tomando novas medidas de isolamento social e incentivo à vacinação – a recusa à vacinação de uma parte da população destes países tem sido apontada como um dos principais motivos para o novo crescimento.
A situação da Covid-19 na Alemanha é dramática, disse na quarta-feira (17) a chanceler Angela Merkel, pedindo um esforço para distribuir doses de reforço mais rapidamente e apelando aos céticos da vacinação para que mudem de ideia.
No início da quarta-feira, o Instituto Robert Koch informou que os casos confirmados haviam aumentado em 52.826 à medida que a quarta onda da pandemia ganha força na Europa.
“Não é tarde demais para optar por uma primeira vacina”, disse ela a um congresso de prefeitos de cidades alemãs. “Todos que são vacinados se protegem e protegem os outros. E se um número suficiente de pessoas for vacinado, essa é a saída para a pandemia”, disse ela.
Merkel acrescentou que precisa haver um “esforço nacional” para conseguir uma distribuição em massa de doses de reforço de vacinas contra a Covid-19, uma vez que a proteção oferecida pelas vacinas começa a diminuir seis meses após a aplicação da segunda dose.
A Rússia relatou nesta quarta-feira (17) um novo número recorde de mortes em 24 horas – foram 1.247 mortes por Covid-19, de acordo com as autoridades de saúde.
O país atinge a marca após pouco mais de uma semana que a maioria de suas regiões enfrentou um lockdown com paralisação de trabalho de uma semana para conter a propagação da Covid-19.
A força-tarefa do governo russo para contenção do coronavírus também relatou 36.626 novos casos de Covid-19 em todo o país nas últimas 24 horas, incluindo 2.966 em Moscou.
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