Exame pericial comprova que criança não sofreu abuso sexual; entenda o que aconteceu.

Criança de 2 anos com DST não foi estuprada, aponta exame em MS
DST foi passada de mãe para filha durante parto. / Foto: Wesley Ortiz

Criança de 2 anos diagnosticada com DST (Doença Sexualmente Transmissível), no Hospital Municipal de Figueirão - distante 285 quilômetros de Campo Grande -, não foi abusada sexualmente, aponta laudo do exame pericial.

Conforme informações da Polícia Civil, o Conselho Tutelar foi acionado para investigar em que condições a criança estava vivendo, após o hospital acionar a Polícia Militar no dia 6 de outubro e informar que a menina tinha Sífilis.

A delegacia apurava possível estupro, mas o laudo do exame pericial deu negativo para violência, destacando que a criança estava sem sinais físicos de abuso sexual.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, a Sífilis deu mesmo positivo e, provavelmente, foi transmitida da mãe para a filha durante o parto.

Isso significa que a mãe teve um acompanhamento pré-natal insuficiente, já que é possível tratar a doença para garantir a saúde do bebê. 

O teste rápido de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde), sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial.

Segundo a Unicef, o teste é distribuído pela Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, aos municípios brasileiros, como parte da estratégia para ampliar a cobertura diagnóstica.

"O acesso a um pré-natal de qualidade é um direito de todas as mulheres, suas parcerias e seus bebês, o que inclui o acesso a políticas de prevenção tanto da infecção pelo HIV, quanto da sífilis", destaca a Unicef.