Apesar de liderar as pesquisas, a candidatura de Puccinelli não era muito levada a sério nem dentro do MDB, por conta das dúvidas levantadas por ele mesmo, que exigia condições, principalmente financeiras, para ser candidato.
O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB), voltou a dizer que será candidato a prefeito em Campo Grande. Apesar de liderar as pesquisas, a candidatura de Puccinelli não era muito levada a sério nem dentro do MDB, por conta das dúvidas levantadas por ele mesmo, que exigia condições, principalmente financeiras, para ser candidato.
Entre várias declarações, uma entrevista chamou atenção em Camapuã, onde sinalizou que poderia desistir, caso o PSDB lhe garantisse apoio para campanha ao Senado, na eleição de 2026. A entrevista jogou mais água fria na militância, que já não tinha mais esperança de vê-lo retornar ao Paço Municipal na Capital.
Nesta semana, Puccinelli voltou a dar esperança à militância, anunciando que será mesmo candidato na Capital. “Eu não era. Agora, eu sou', declarou Puccinelli à reportagem, pontuando que aceita vice do PSDB ou PL.
O ex-governador afirmou que será candidato, independentemente das circunstâncias, sem pontuar que só vai concorrer se tiver estrutura financeira. Indagado sobre o que lhe fez mudar de opinião, fez mistério, insinuando ser questão pessoal. “Agora, é assunto meu'.
Puccinelli já administrou a Capital por oito anos, antes de ser governador. Já chegou a ser cotado como candidato em outras oportunidades, mas sempre disse que não seria mais candidato a prefeito.
No ano passado, era favorito para o governo, liderando todas as pesquisas, mas foi engolido pelo efeito Jair Bolsonaro (PL), que declarou apoio a Capitão Contar (PRTB) na reta final do primeiro turno. A declaração de Bolsonaro levou contar ao segundo turno contra Eduardo Riedel, deixando Puccinelli na terceira posição.
Após a eleição, o MDB voltou a se aproximar do PSDB e Puccinelli deu a palavra que não volta mais a disputar o governo, afirmando que o partido apoiará a reeleição de Riedel, mesmo faltando três anos para a eleição. Nas diversas entrevistas, já disse que gostaria de ser candidato ao Senado, mas não descartou deputado federal ou até estadual, dependendo de como estarão as pesquisas.
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