
A defesa do suspeito de matar um professor de informática dentro de uma escola na segunda-feira (16), em Campo Grande, diz que que o crime foi uma fatalidade e que o suspeito está arrependido.
O homem se apresentou à Polícia Civil no fim da manhã desta quinta-feira (19), acompanhado do advogado. Na unidade de segurança estavam familiares de ambos os envolvidos e houve confusão na chegada do suspeito.
Em entrevista à TV Morena, o advogado Marcos Ivan afirmou que o suspeito agiu em momento de descontrole emocional.
"Na realidade, naquele momento ele ficou cego. Ele ficou sabendo no domingo, mal aguardou amanhecer a segunda, desesperado, quando ele lembrou que tinha uma arma velha do pai, uma triste herança. O pai tinha a arma há mais de 25 anos, porque mexia com fazenda, e tinha um único cartucho dentro da arma. Ele saiu com a arma para dar esse susto [na vítima] e, infelizmente, virou essa fatalidade", afirmou Ivan.
A vítima foi morta no local de trabalho, no início da manhã, e o suspeito, um técnico em eletrônica de 29 anos, identificado cerca de duas horas depois do homicídio.
Ele é marido de uma colega de trabalho da vítima e a motivação do crime seria ciúmes.
O jovem chegou ao local do crime em um carro locado. Ele entrou na escola de informática e perguntou sobre a vítima para a recepcionista. Em seguida, foi até o carro, pegou uma arma de fogo, retornou para o colégio e atirou no professor.
O homem fugiu com o veículo depois do crime. O carro foi encontrado abandonado no bairro Aero Rancho, região sul da cidade. Ele está com a prisão decretada.
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