Pecuária de Mato Grosso do Sul foi fortemente prejudicada pelas chuvas, que afetaram produção do Estado em R$ 1,3 bilhão.
Em todo o País, a chuva ou a falta dela trouxeram prejuízos na casa de R$ 287 bilhões na última década para o setor agropecuário, que em MS acumula a perda de mais de R$ 18,5 bi desde 2015, segundo dados do Sistema
Integrado de Informações Sobre Desastres do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Chamado de S2ID, esse sistema serve para que os municípios registrem os prejuízos e danos dos desastres naturais, causados nas respectivas produções rurais, o que resulta em indicadores estaduais, regionais e nacionais sobre os impactos do excesso ou falta de chuva num determinado período.
Desde 2013 o S2ID já contabiliza 14.635 decretos de anormalidade emitidos pelos municípios e, no geral, a seca traz indicadores negativos mais severos quando observada a situação do País, respondendo por 87% dos prejuízos totais da agropecuária e sendo o principal flagelo da agricultura (65% do prejuízo total).
Ainda, o sistema contabiliza (na última década) um prejuízo total de R$ 320,1 bilhões para o setor privado composto por agricultura, pecuária, indústria, serviços e comércio.
Centro-Oeste e MS
Quando analisado o desempenho de cada região diante das intempéries, o Centro-Oeste (com perda estimada em R$ 31 bilhões) aparece como o menos impactado pela seca na pecuária; enquanto as chuvas colocaram a região com o segundo pior impacto regional nesse setor.
Na pecuária, as chuvas afetaram principalmente os municípios aqui de Mato Grosso do Sul (R$ 1,3
bilhão) e também de Minas Gerais (R$ 1,5 bi), segundo estudo técnico da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Ainda no Centro-Oeste, o excesso de chuvas trouxe o pior desempenho nacional para a agricultura (R$ 11.145.551.843), sendo esse o setor mais prejudicado pelas variações climáticas, com prejuízos nacionais de R$ 62,1 bilhões só no ano passado.
Observados os danos e prejuízos decorrentes do excesso ou falta de chuvas, na agricultura e pecuária (287 bilhões) por unidade da Federação, Mato Grosso do Sul - com seus R$ 18.599.625.896 totais - corresponde a 6,47% das perdas registradas nacionalmente.
Em conclusão, fica destacado que os danos podem ser minimizados com ações de prevenção e gestão específicas de risco, principalmente quando há intenção de encaminhar a produção agropecuária para o combate à fome que, segundo o CNM, precisa do apoio de políticas públicas para esse fomento.
Além disso, é possível empenhar diversos mecanismos para que os municípios comumente afetados pela seca convivam melhor com essa intempérie, como barragens, cisternas e culturas mais resistentes.
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