Quando estava gestante de 37 semanas, foi diagnosticada com coronavírus e precisou ser internada, passando primeiro pela enfermaria e depois pela UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
"Não tenho palavras para expressar como é a alegria de estar aqui com meus filhos, meu marido e minha mãe, enfim meus familiares. A única coisa que vejo é o milagre de Deus", a declaração é de Josiane de Lima Ludolfo, 38, balconista, após superar complicações gravíssimas do coronavírus.
Quando estava gestante de 37 semanas, foi diagnosticada com coronavírus e precisou ser internada, passando primeiro pela enfermaria e depois pela UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
"Eu tinha muita falta de ar, dor de cabeça, dor no corpo e logo que fui ao HU (Hospital Universitário) já fiquei internado", conta.
Diante de exames que mostraram pulmão 70% comprometido e outras complicações, a equipe médica optou por fazer a cesárea de Josiane. Após o procedimento, ela precisou ser entubada. A bebê nasceu no dia 22, em bom estado de saúde.
Josiane ficou internada na UTI por três dias. Além do pulmão comprometido, teve hemorragia interna e outros fatores de risco. Com a condição clínica da mulher, o marido Geancleber Cabreira, 43, recebeu uma ligação da equipe hospitalar informando que "da unidade a mulher não sairia viva e a família poderia se preparar".
O fato não foi informado à mãe de Josiane, Marly Teixeira, que apenas sabia do quadro gravíssimo da filha.
"Meu genro não me contou isso, mas independente, eu sabia que a situação era delicada e começamos corrente de oração, pedindo a Deus pela vida dela", conta.
Diante da mobilização dos familiares, várias pessoas aderiram a corrente de oração. Para a mãe da balconista, o milagre foi operado por Deus.
"Não tem explicação o que aconteceu. Somente Deus para fazer minha filha renascer e cuidar da minha neta também", conta.
Josiane relata que acordou sozinha do coma, sem noção do que havia enfrentado. Neste momento, a equipe médica a atendeu e explicou os fatos, bem como informou que também se surpreendeu com a recuperação.
"Lembro que acordei sozinha meio "grogue", enquanto eles tentavam acordar outro paciente do coma e eles ficaram surpresos e então me contaram os fatos", diz.
Foram dois dias em enfermaria, três em leitos de UTI, outros dois dias novamente em enfermaria, até poder retornar para casa nesta segunda-feira (28), quando finalmente conheceu a filha recém-nascida, Gabriela Helena.
"Foi muito emocionante poder me recuperar, pegar ela no colo, ela nascer perfeita! Deus foi muito maravilhoso comigo", afirma.
Para finalizar, Josiane conta que "renascer", foi muito significativo, pois além de ter uma nova chance de vida, viu a família mais unida e agora também compreendeu a importância de cuidar mais da saúde.
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