Família de preso reclama do descaso e da demora dos trâmites para liberação de corpo do detento Luiz Antônio da Silva Araujo, 35 anos, morto ontem (6), 9h30 após ser levado para o UPA do Tiradentes.

A irmã, Ângela Silva de Souza, 39 anos, diz que a família foi avisada pela assistente social da Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande sobre o falecimento do rapaz alegando que a morte foi causada por overdose, mas sem dar maiores informações e nenhuma assistência à família.

"O que me revolta é o descaso do Estado, porque ele morreu há 24h e o corpo não foi liberado. Nós ainda não pudemos realizar o velório, até agora, por causa dos trâmites de liberação do corpo.Ele estava há 8 anos preso e já fazia planos para quando saísse," reclamou Ângela.

A irmã muito nervosa contou que muitos detentos morrem no presídio e as famílias demoram para serem avisadas.

A reportagem do Campo Grande News procurou a assessoria da AGEPEN (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), mas não teve retorno.