No município, 60% da população é composta por indígenas que produzem mais de 3 mil hectares do tubérculo.
O diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar, recebeu, na quinta-feira (14/11), comitiva de Japorã para debater projeto de implantação de um fábrica de fécula de mandioca.
De acordo com Rodolpho Mangialardo, o projeto já conta com apoio da prefeitura, bancada federal e governo do Estado. “A proposta é ter um produto que sai de dentro das aldeias indígenas agregando valor à produção e à aldeia. A fábrica representaria ainda uma forma de dar oportunidade de trabalho para o povo indígena”.
O Senai deve desenvolver o projeto de infraestrutura da indústria, além de se encarregar da formação de mão de obra qualificada para atuar na futura fábrica.
Participaram da reunião o atual prefeito da cidade, Paulo Franjotti, o prefeito eleito, Vitor Malaquias; a vice-prefeita eleita, Ana Teodoro; e o presidente da Câmara de Vereadores, Antônio Carlos, além dos vereadores eleitos, Gabriel Klasmann, Carlos César, Luiz Bezerra, Dorival Velasques eJaclison Lopes e das lideranças indígenas Avelino Lopes, Onesio Dias, Bento Hara e Paulino Canteiro.
Japorã fica na região sul do Estado, na microrregião geográfica de Iguatemi, e a 470 km de Campo Grande. Faz divisa com o município de Eldorado ao norte, com a República do Paraguai ao sul, com o município de Mundo Novo a leste e com o município de Sete Quedas a oeste. Em 2022, conforme o IBGE, a população de Japorã era de 8.148 habitantes, com uma densidade demográfica de 19,56 habitantes por quilômetro quadrado.
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