A vítima é uma mulher de 52 anos, de Corumbá.

Em 2º lugar no ranking da dengue, MS confirma 11 mortes pela doença no semestre

A Secretaria de Estado de Saúde confirmou a 11ª morte por dengue em Mato Grosso do Sul em boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (16). A vítima é uma mulher de 52 anos, de Corumbá, que tinha diabetes e hipertensão.

Segundo o boletim, a mulher morreu em 22 de março, mas a confirmação laboratorial só saiu nesta semana. O Estado ocupa o segundo lugar no ranking nacional da dengue, com 11.416 casos prováveis (estimados).

Neste ano, já foram registradas anteriormente duas mortes por dengue em Campo Grande, duas em Dourados e uma nas cidades de Corumbá, Caarapó, Três Lagoas, Nova Alvorada do Sul, Ivinhema e Aparecida do Taboado.

A dengue, conforme definição da SES, é uma doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico. Enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.

Fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença e incluem idade, comorbidades (doenças pré-existentes) e infecções secundárias. Ainda assim, há um caso de uma jovem de 19 anos sem nada relatado entre as vítimas fatais.

A faixa etária mais atingida está entre os 20 e 39 anos. A maioria dos casos confirmados foram registrados em Três Lagoas (1597), seguido por Corumbá (857) e Maracaju (474). Campo Grande aparece em quarto lugar com 327 casos detectados.

Figueirão, Antonio João e Três Lagoas têm a maior incidência da doença considerando o número de pacientes proporcionalmente ao número de habitantes.

A principal ação que a população tem que fazer é se informar, conscientizar e evitar água parada em qualquer local em que ela possa acumular, em qualquer época do ano. Além do Aedes Aegypti transmitir a dengue, hoje o mosquito tornou-se um dos maiores inimigos da saúde pública por transmitir também o vírus Zika e a Febre do Chikungunya.