Eleição que vai definir conselheiros acontece no próximo sábado, de forma virtual, a partir das 15 horas.
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A partir do próximo sábado (26), o CMJ (Conselho Municipal da Juventude) terá novos membros. A eleição ocorre de forma remota e deve definir os nomes que vão atuar pela proposição e fiscalização das políticas públicas destinadas aos jovens de Dourados.
Para tornar esse trabalho ainda mais efetivo, os douradenses Sebastião Gabriel, Jônata Lemes, Manasses Pereira dos Santos Galvão e Vitória Moraes Bonito Silva se candidataram ao pleito. Eles integram a campanha ‘Força, Jovem! ’, que promete dar ao CMJ papel determinante nas ações de desenvolvimento da cidade.
Ao todo, são 15 cadeiras disponíveis, sendo 5 indicadas pelo poder público (3 pelo prefeito e 2 duas pela Câmara de Vereadores), e outras 10 vagas eletivas (2 vagas de entidades religiosas, 2 vagas de entidade desportiva e cultural, 2 vagas de entidades de serviço, 2 vagas de representação do ensino médio e outras duas do ensino superior).
Sebastião é estudante de Gestão Comercial e fundador do Movimento Jesus Flame. Ele afirma que nos últimos anos o protagonismo do conselho acabou sendo deixado de lado, o que sinaliza um retrocesso à comunidade, uma vez que isso aponta para a ausência de representatividade na definição de políticas públicas.
“Minha motivação é auxiliar no trabalho do conselho, fazendo com que ele de fato cumpra seu papel pela sociedade. É preciso deixar de lado as atividades políticas e fazer com que esse importante órgão se volte para a causa social”, afirma.
Formado em Teologia e estudante de História, Jônata Lemes é pastor na Comunidade em Família e Diretor da Casa de Oração Transformar. Com experiência em projetos relacionados às famílias refugiadas haitianas, à educação para crianças em situação de vulnerabilidade à capelania hospitalar e escolar, à assistência social a pessoas em situação de rua, dentre outras.
Para Manasses, o CMJ deve oferecer iniciativas que ativem a juventude para uma postura cada vez mais engajada ao aprimoramento da relação entre o poder público e a sociedade. “Acredito que o jovem tem a força necessária para alcançar seus sonhos, porém é necessárias pessoas que lutem pelos seus direitos. Acredito estar apto para representa-los e através de uma nova gestão, moldar o futuro da Juventude de Dourados”, complementou.
Já Vitória Moraes Bonito Silva tem 20 anos, nasceu em Dourados e é atleta de Handebol pelo DHC (Dourados Handebol Club). Apaixonada por música e todo tipo de arte, a jovem estuda psicologia e afirma ter como missão, o auxílio de adolescentes e jovens no desenvolvimento de talentos e descoberta de propósitos que os conduza ao destino para o qual nasceram.
“Amo nossa cidade e seria uma honra poder representar nossos jovens. Participo como voluntária em projetos sociais desde os 13 anos, trabalhando com crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade e risco social. Me interesso, em especial, em desenvolver ações que promovam a integração dos jovens com deficiência no meio acadêmico, profissional, esportivo e cultural da nossa cidade”, afirma a douradense.
A eleição
A eleição será em reunião virtual, a partir das 15 horas. Podem votar os jovens de 16 a 30 anos, e concorrer aqueles que façam parte do movimento estudantil (ensino médio e superior), entidades religiosas, entidades e clubes de serviço, movimentos culturais e desportivos.
As inscrições podem ser feitas até sábado, através de um formulário virtual preenchendo alguns dados pessoais e anexando um ofício de indicação da organização, movimento ou entidade que fazem parte.
O CMJ foi criado em janeiro de 2017, por meio da Lei 4.080, e atualmente está no seu segundo mandato (2019-2021). Sua importância se deve ao papel no âmbito municipal, sendo responsabilidade do conselho propor, fiscalizar e participar de ações de políticas públicas para a juventude.
Também deve fiscalizar e exigir o cumprimento da legislação que assegure os direitos dos jovens. O Conselho também pode propor, analisar e desenvolver estudos e pesquisas relativas à juventude, participar de seminários, cursos, congressos, festivais e eventos relativos à juventude e propor a criação de canais de participação popular. Ainda cabe ao CMJ gerir a aplicação de recursos do Fundo Municipal da Juventude.
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