No total, foram contabilizados nos primeiros cinco meses deste ano 3.899 casos na Capital
Seis pessoas morreram e 248 ficaram feridas no trânsito de Campo Grande durante o Maio Amarelo, mês que realiza campanhas educativas sobre os cuidados no trânsito para reduzir o número de acidentes e preservar vidas. No total, foram contabilizados nos primeiros cinco meses deste ano 3.899 casos na Capital.
O fato mais recente aconteceu na segunda-feira (21), quando um menino de 10 anos, passageiro de uma motocicleta pilotada pelo avô, morreu no cruzamento da Avenida Lúdio Martins Coelho com a Rua João Pedrossian, na Vila Bandeirantes, região do Aeroporto Internacional. Avô e neto foram atingidos por caminhão.
Conforme dados do BPTran (Batalhão de Polícia de Trânsito), de janeiro até agora, foram 32 mortes, sendo três em janeiro, oito em fevereiro, cinco em março e dez em abril. Ao todo, 1.754 pessoas ficaram feridas em acidentes nas ruas da Capital. As principais vítimas do trânsito são homens e motociclistas com idades entre 18 e 30 anos. Parte deles fica com sequelas grave.
No ano passado, os acidentes no trânsito mataram 625 pessoas e deixaram outras 992 com invalidez permanente. Esta situação representou prejuízo de R$ 3,7 bilhões na economia de Mato Grosso do Sul - 4,82% no PIB (Produto Interno Bruto) do Estado.
Trecho onde criança de 10 anos morreu após acidente envolvendo caminhão (Foto: Marina Pacheco)
Mortes - No dia 3 de maio, Jacinto Soares da Silva, 93 anos, morreu na Santa Casa, após ser atropelado por um motociclista, durante a manhã, na Avenida Presidente Vargas, esquina com a Avenida Júlio de Castilho, no Bairro Lar do Trabalhador.
No dia 5 de maio, Fernando da Silva Azevedo, 21 anos, e Mário Márcio Dias Martins, 15 anos, morreram durante tentativa de ultrapassagem na Avenida Ipamerim, na Moreninha II. Os dois seguiam em uma motocicleta e se envolveram em acidente com dois carros.
No dia 6 de maio, Nilton Lima dos Santos, 46 anos, morreu após a colisão entre um carro e a motocicleta que guiava na avenida Euler de Azevedo. Nilton estava em uma Yamaha R1 quando foi atingido por um Citroën C3 no sentido bairro-centro.
Cinco dias depois, Jhony Sanches Feitosa, de 20 anos, foi atropelado por um caminhão no cruzamento das ruas Marcelo Roberto e Alberto Lamego, na região oeste da cidade. Com o impacto, o motociclista parou embaixo do veículo e morreu antes mesmo de receber atendimento. O condutor envolvido no acidente passou mal e precisou ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros.
Violência - Na contagem oficial não entrou o caso dos dois homens que morreram em acidente após assaltarem um estabelecimento na Rua Ipamerim, na região das Moreninhas, no dia 4 deste mês. Eles roubaram celulares, R$ 300 do caixa e uma corrente de ouro de um comerciante de 34 anos. A dupla fugiu de moto.
O empresário pegou uma caminhonete e foi atrás deles, os alcançou e começou a persegui-los até entrarem na Avenida Gury Marques. A vítima estava ligando para a polícia em um celular quando o garupa sacou a arma e atirou. O empresário se abaixou para não ser atingido pelo disparo, perdeu controle da direção, atingiu os suspeitos e saiu da pista. Os dois morreram no local.
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