Enquanto isso não acontece, são feitas tratativas para utilizar um sistema disponibilizado por outra universidade, a Federal de Santa Catarina (UFSC).
Para que pacientes da rede pública não precisem viajar de uma cidade a outra de Mato Grosso do Sul para fazer eletrocardiogramas, e sejam atendidos mais rapidamente, as prefeituras poderão aderir a um programa de telediagnóstico, a partir de hoje (19).
A proposta é que pessoas com doenças cardíacas ou com suspeita delas, consigam ter o coração examinado em uma unidade de saúde do município onde mora, mas por um cardiologista que está em outro estado.
As informações serão transmitidas remotamente, para que o médico possa analisar os resultados. Isso vai beneficiar, principalmente, os municípios do interior do Estado onde não há cardiologistas disponíveis para fazer eletrocardiogramas.
O programa de telediagnóstico é desenvolvido pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), em parceria com o Ministério da Saúde e a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Saúde digital - Consultas médicas, também a distância, já são feitas no Estado por especialistas de hospitais como o Albert Einstein, de São Paulo (SP), por exemplo. Elas ainda não estão disponíveis em todos os municípios.
Convênio entre essas instituições, a União e os Estados permite que médicos de hospitais conceituados da rede privada façam consultas on-line e gratuitas com pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) de Mato Grosso do Sul e de outros estados, acompanhadas por profissionais locais. Em troca, as instituições ganham direito a isenção de impostos.
De acordo com o que informou em maio deste ano o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, a SES pretende criar uma plataforma própria de Saúde Digital para gerenciar o teleatendimento e ampliar o acesso à saúde digital em Mato Grosso do Sul. Enquanto isso não acontece, são feitas tratativas para utilizar um sistema disponibilizado por outra universidade, a Federal de Santa Catarina (UFSC).
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