MinerWorld, que tem sede em Campo Grande, faz mineração de moedas digitais e é suspeita de pirâmide financeira, crime contra a economia popular.
A pujança do casamento de um “black diamante” da MinerWorld, com direito a show de Bruno e Marrone e orçado em R$ 750 mil , jogou holofotes sobre a empresa mineradora de moedas digitais, que é investigada pela PF (Polícia Federal). A informação, apurada pelo Campo Grande News, não foi confirmada oficialmente pela instituição. Contudo, a maioria das investigações corre em sigilo. A suspeita é de pirâmide financeira, um crime contra a economia popular que se caracteriza pelo recrutamento de pessoas até os pagamentos ficarem insustentáveis.
Na internet, a MinerWorld se apresenta como uma empresa de moedas digitais, com destaque para o Bitcoin. “Com base tecnológica em Cidade Del Leste, no Paraguai, contamos com um moderno e inovador Parque de Mineração na China, além de diversas bases independentes de atendimento pelas capitais do Brasil e demais países da América do Sul”.
Em Campo Grande, o endereço da empresa disponível na internet é na rua 14 de Julho, 383, Centro. Na manhã de terça-feira (dia 26), o local tinha uma placa de fechado. O prédio estava vazio e, no fundo, há um salão com várias cadeiras. Não havia telefone para contato e vizinho relatou que o imóvel passa a maior parte do tempo fechado, sendo aberto de forma eventual pelo proprietário.
Na rede de computadores, a empresa oscila de vídeos que exaltam o sucesso dos participantes, como divulgação evento em Campo Grande no último dia 17 de dezembro, a comunicado no Facebook sobre as medidas quanto a atrasos no pagamento.
No vídeo, o narrador cita um 2017 maravilhoso e adverte que é uma empresa, no mínimo, diferente. “Não somos fáceis de entender, não somos limitados”. O evento cita um 2018 cheio de perspectivas, com reuniões na Suíça, Japão e Dubai.
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