Manifestantes realizaram um protesto em favor da Petrobras, nesta sexta-feira (13), em Campo Grande. Em todo o país, protestos foram convocados por centrais sindicais e outras entidades. Além da defesa da empresa, os manifestantes também reivindicaram os direitos da classe trabalhadora, a reforma agrária e a reforma política.
Em Campo Grande, o grupo cantou parte do Hino Nacional para encerrar o ato, às 11h30 (horário local), na Praça do Rádio Clube, na região central de Campo Grande. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), cerca de 4 mil pessoas participaram do evento, que percorreu diversas ruas do Centro. Já a Polícia Militar (PM) estimou em 1,8 mil o número de manifestantes.
Durante a caminhada, representantes das entidades se revezavam no microfone. Todos defenderam o governo. “Estamos aqui em defesa da democracia, a maioria decidiu pela continuação do governo”, afirmou Roberto Botareli, presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems).
“É uma manifestação em defesa da democracia, temos medo que a ditadura volte e nossos direitos acabem”, reforçou Dougla Elias, 40 anos, do Movimento Sem Terra Brasileiro (MSTB). Paula Terra, secretária de estado de mulheres do PT, também estava no evento. "Hoje a nossa pauta é a reforma política por mais mulheres no poder”, disse.
Dez indígenas da aldeia urbana Água Bonita, da capital sul-mato-grossense, também protestaram pela regularização da aldeia. Segundo Alexandre Arevalo, representante do grupo, eles querem melhorias nas casas. “Hoje vivemos em barracos. Queremos a construção de nossas casas”, afirmou.
O presidente do Coletivo dos Trabalhadores Indígenas, Ivanildo da Silva, também falou sobre o problema das aldeias. “Lutamos pela questão fundiária. E, para isso, é preciso democracia. Precisamos de casas populares e mais aldeias urbanas. Está havendo muita migração de indígenas para trabalhar em Campo Grande”, disse.
O movimento é organizado pela CUT e conta com representantes de entidades de outros setores, como a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Coletivo dos Trabalhadores Indígenas, Movimento Lésbicas,Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros de MS (LGBT), Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação (ACP), Movimento Sem Terra Brasileiro (MSTB) e o Movimento sul-mato-grossense da Agricultura Familiar (MAS), Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Antônio João, Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Ivinhema.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!