Alunos apresentaram projeto cuidadosamente adaptado para que todos os colegas participassem ativamente.
Os estudantes do 1° ano vespertino da Escola Estadual Arlindo de Andrade Gomes brilharam recentemente na FecinTec, Feira de Ciência e Tecnologia do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul). Eles apresentaram um projeto inovador que destaca o uso de tecnologias assistivas e interativas no ensino de Geografia.
Sob a orientação dos professores Cristiane Maria e Diego Fabrizzio, e com apoio de professoras especializadas, o projeto uniu a turma na criação de um ambiente de aprendizado inclusivo, demonstrando que todos podem participar ativamente do processo educativo, independentemente das necessidades especiais.
O projeto intitulado "Agentes Transformadores do Relevo Terrestre", teve início como uma proposta para a Feira do Conhecimento da escola e visava desenvolver métodos que respeitassem as particularidades de todos os alunos, especialmente os da Educação Especial.
O conteúdo foi cuidadosamente adaptado, com a ajuda das professoras de apoio Cleonice Aparecida Cabral Ferreira Francelino e Cibele Otoni de Oliveira Frangiotti, que fizeram as devidas adaptações para estudantes com deficiência intelectual e auditiva.
Além disso, o professor Diego, especialista em Informática, trouxe os alunos para o laboratório, onde foram realizadas pesquisas e atividades interativas, ampliando ainda mais a acessibilidade do conteúdo.
O destaque do projeto foi a criação de óculos virtuais, confeccionados por uma das alunas envolvidas, Raisla Karyne, com materiais recicláveis, permitindo que todos os estudantes explorassem o tema de forma visual e interativa.
Os óculos proporcionaram uma experiência imersiva, especialmente para os alunos que dependem de ferramentas alternativas para acessar o conteúdo.
Apesar de não levarem o prêmio, os alunos, representados por Guilhermy Eduardo, Maissa, Raisla Karyne e Isaias Lopes, receberam elogios de professores e participantes da FecinTec. A professora Cristiane Maria não escondeu o orgulho.
"Eles não ganharam, ficaram chateados e tudo mais, mas eu disse para eles que o mais importante é que eles brilharam e brilharam mesmo. Foi muito lindo", diz orgulhosa.
"O 1º D era uma turma com muitas dificuldades em vários aspectos. Foram dois bimestres trabalhando para chegarmos no ponto que estamos. Posso dizer com toda a certeza que este projeto tem transformado cada estudante desta sala de aula. Estou muito orgulhosa!", finalizou.
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