Depois de duas semanas de “férias”, os alunos da rede estadual de Mato Grosso do Sul voltaram a estudar nesta segunda-feira (8). Isto porque os professores que estavam em greve desde o dia 25 de maio aceitaram a proposta de conciliação do Tribunal de Justiça (TJ-MS), na quarta-feira (3)

A assessoria do governo informou que no fim desta segunda-feira terá uma reunião entre a Secretaria do Estado de Educação (SED), a Federação dos Profissionais em Educação (Fetems) e o Conselho de Diretores da Rede Estadual (Condec) para definir o novo calendário do ano letivo.

Para a reposição, por causa greve, o cálculo não se baseia apenas aos dias parados, mas por aula perdida. Nas escolas estaduais, são de cinco a seis aulas por turno, então os alunos terão de 30 a 36 aulas para repor.

Na prática, os alunos perderam seis dias de aulas e os professores sete dias de trabalho mais o domingo. As férias de julho estavam previstas para ser de 13 a 28 e, no dia 16 de dezembro, o fim do ano letivo podem mudar porque agora tem de ser repensado esse calendário.

Além disso, os alunos não querem repor no fim de semana porque já estavam previstos 12 sábados de aula no calendário por causa do atraso do início do ano letivo na rede estadual. No estado, são 20 mil professores da rede estadual, 262 escolas e 279 mil alunos.

Outra preocupação, é a dos alunos que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com a antecipação das provas para outubro – antes era em novembro - os jovens estão ainda mais apreensivos para estudarem todo conteúdo.

Rede municipal

Os professores da rede municipal de Campo Grande continuam em greve. Eles estão paralisados desde o dia 25. Na tarde desta segunda-feira deve ser realizada mais uma reunião entre o Sindicato Campograndense dos Profissionais da Educação (ACP) e a prefeitura.