
Um dos maiores lutadores da história do boxe, Mike Tyson poderia ter brilhado mais no esporte, se não fosse o vício em sexo. A opinião é do ex-empresário do americano, Rory Holloway, que lançou um livro sobre a vida do ex-peso-pesado. Na obra, intitulada “Taming the Beast: The Untold Story of Mike Tyson” ("Domando a Fera: a história não contada de Mike Tyson", em tradução livre), o agente conta que nem mesmo quando esteve preso o ex-pugilista ficou longe de mulheres. Ele explicou que precisava fazer enormes esforços para controlar seu cliente.
O empresário disse, ainda, que contratou seguranças não somente para proteger Tyson, mas também para vigiar o ex-lutador para ele não se "perder nas tentações".
– Eu sabia que ninguém no ringue podia pará-lo. A única razão que o fez perder foi seu ponto fraco por mulheres. Toda decisão dele envolvia mulheres e sexo. Eu sabia que isso o afetaria, e o afetou. Mas acho que ninguém podia impedir esse destino – contou o empresário, em entrevista ao tabloide inglês “Daily Mirror”.
Mike Tyson foi acusado e preso em 1992 por abuso sexual, cometido contra Desiree Washington. Rory Holloway disse que ficou surpreso, na época, porque pensava que outras mulheres poderiam ter acusado o lutador de estupro, o que nunca aconteceu.
– O que me surpreende é que mais garotas não o acusaram. O caso de estupro era inevitável – falou.
Affair com Naomi Campbell
Os guardas da prisão onde permaneceu Mike Tyson contaram que muitas mulheres faziam fila para ficarem com o ex-lutador. O empresário também revelou uma situação embaraçosa: ele conta que já flagrou o ex-pugilista com a modelo Naomi Campbell no banheiro de uma boate.
– Eu estava fazendo meu trabalho de babá dele, e de repente eu o vejo com uma garota. Tive que esfregar os olhos, era Naomi Campbell. Mike disse que precisava ir ao banheiro. Logo depois, Naomi o seguiu. Eu fiquei com as bebidas de ambos e falando aos outros convidados da festa: 'o banheiro está ocupado” – disse.
Apesar de criticar esse vício sexual de MIke Tyson, Rory Holloway ainda defende o ex-campeão e garante que ele poderia chegar ao mesmo patamar de Muhammad Ali, considerado o maior ícone do boxe mundial até hoje.
– Mike estava cansado do boxe. Algumas vezes tínhamos de fechar a academia para não mostrar que ele tinha desaparecido, numa missão para caçar mulheres... Era frustrante. Só vimos a ponta do iceberg do que Mike era capaz. Se não fossem as distrações, ele poderia ter sido o melhor de todos os tempos – afirmou.
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