Polícia Militar prende possível autor de homicídio em flagrante, momentos seguintes ao crime.
Corpo de Bombeiros
O acaso ocorreu por volta das 23:10 hs da noite de ontem, na Rua Mario Silva, Vila Juquita, bem defronte à escola Estadual Lima de Figueiredo, local onde residia a vítima.
A vítima ADJALMO VARGAS MACHADO (51), chegava em sua residência no horário acima informado, pois trabalha de recepcionista em um hotel, na região central da cidade.
Consta em boletim do Corpo de Bombeiros que por volta do horário acima mencionado os militares foram acionados via telefone de emergência 193, onde os comunicantes afirmavam que um homem estava caído ao solo, vítima de disparo de arma de fogo.
Rapidamente a unidade de resgate (UR) se deslocou para o local e encontrou Adjalmo deitado ao solo, inconsciente com vários ferimentos provocados por arma de fogo, de imediato foi realizado a imobilização e transporte de Adjalmo ao nosocômio, mas, o mesmo entrou em óbito momentos antes de dar entrada naquela unidade hospitalar.
Polícia Militar
No local antes da chegada dos Bombeiros já se encontrava uma Guarnição da Polícia Militar, que foi acionada via COPOM através de inúmeras ligações telefônicas, onde informavam que havia ocorrido uma tentativa de homicídio, onde a vítima estava ferida por disparo de arma de fogo.
Sendo que uma guarnição da PM se deslocou ao local e constatou a veracidade dos fatos, sendo que Adjalmo, ainda com vida falou aos PMs que estava chegando a sua residência quando o autor ROGÉRIO BEZERRA (37) de vulgo “TUCA”, identificado por ele, saiu da grade da escola e pelas costas desferiu quatro disparos de arma de fogo. História esta que vizinhos confirmaram aos policiais, acrescentando ser um homem de casaco cinza encapuzado com uma arma de cor preta, aparentando ser uma pistola.
Os PMs aguardaram a chegado do Corpo de Bombeiro, para realizar os primeiros socorros e posteriormente realizaram busca pelo local, encontrando um projétil, uma cápsula de pistola calibre .380 e uma marca no portão de ferro provocada por disparo de arma de fogo.
Com a identificação do possível autor os militares se deslocaram até o local de trabalho do mesmo, localizado na Avenida Marechal Floriano Peixoto – ESF/Dr. Orestes Rocha, Vila Prateada, onde tentou-se contato com o mesmo, várias vezes, não sendo respondidos, em seguida os militares ouviram o barulho de alguém pulando o muro, e rapidamente os PMs pularam o portão e ao entrar no pátio e ir até os fundos da autarquia, foi avistado que ROGÉRIO estava sem camisa e estava jogando uma camiseta por cima do muro. Também foi observado que Rogério estava com os braços sujos. A camiseta fora recolhida pela Polícia Civil, e notado que a mesma apresentava resquícios de pólvora e óleo mineral.
Rogerio não expressou nenhuma resistência no momento de sua prisão, apenas alegou não ser o autor do homicídio.
Contudo após confecção de boletim do fato o possível autor, o projétil e cápsula aprendida foram encaminhadas a Delegacia de Polícia Civil, onde se lavrou o fragrante. Por volta das 13:30 hs desta tarde (14) se iniciou o interrogatório de Rogério e posteriormente será realizado audiência de custódia, onde o Juiz decidirá se mantém a prisão do possível autor ou o libera para responder em liberdade a sua acusação.
ADJALMO VARGAS MACHADO (51)
Adjalmo foi candidato a vereador nas eleições de 2016, pelo PMDB, tendo computado 358 votos, não se elegendo, mas ficou com a vaga de suplente.
E segundo informações existe um boletim de ocorrência registrado por Adjalmo contra a pessoa de Rogério, por discussão através do aplicativo WhatsApp, sobre assuntos relacionados a discussão política.
Atualmente Adjalmo trabalhava noturnamente na recepção de um hotel na região central de Maracaju.
O seu corpo foi encaminhado para a Perícia Criminal na cidade de Dourados, para que se apontem a quantidade de disparos que o atingiram. O corpo será liberado na data de amanhã aos familiares.
ROGÉRIO BEZERRA (37) de vulgo “TUCA”
Nossa equipe conversou com Rogério, sendo que o mesmo negou ser o autor do homicídio, dizendo que a vítima é seu primo, mesmo havendo desavenças não teria motivos para matá-lo. Afirmou ainda que estava trabalhando e que haviam várias testemunhas que podiam afirmar que ele estava em seu local de trabalho no momento do crime.
Rogério também negou em seu depoimento a autoria do crime e afirmou que os PMs mentiram quando informaram que não o encontraram no seu local de trabalho, e que o mesmo estivesse sujo e sem camisa. Afirmou ainda que tinha como prova o seu canal do Netflix, com o horário ao qual ele estava assistindo um filme no momento do crime.
Contudo Rogério foi autuado em flagrante pelo crime de “homicídio simples” e o caso agora toma responsabilidades através do judiciário, que apontarão se realmente Rogério é culpado ou inocente da acusação.
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Valdirene Rosa
Nelci Lamana