O Instituto de Pesquisas e Perícias em Genética Forense (IPPGF) da Polícia Civil do Rio entregou hoje aos agentes da 6ª DP (Cidade Nova) o exame de DNA do corpo encontrado na Usina de Tratamento de Lixo do Caju, na Zona Portuária, no dia 9 de dezembro do ano passado. O teste confirmou que o cadáver é da menina Rebeca Vicktória Cartier Lima Carvalho, de 11 meses. A criança foi morta pelo padrasto da menina, Fernando Mariano, de 29 anos, que confessou o crime e disse que asfixiou a criança porque se irritou com seu choro. Depois, ele a jogou em uma lata de lixo.
De acordo com o delegado Antenor Lopes, titular da distrital, com o resultado, será pedida a prisão preventiva de Fernando. Segundo a mãe da criança, Roberta Castilho Monte Carvalho, de 26 anos, ela deixou a filha com o companheiro, na manhã do dia 4. Eles estavam no apartamento onde o casal morava, na Rua Frei Caneca. À noite, quando retornou para casa, Fernando disse que o pai de Rebeca havia sequestrado a menina.
No dia seguinte, Fernando fugiu da residência. No dia que o corpo foi encontrado, o criminoso foi preso em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Num vídeo gravado na delegacia, o homem confessou friamente o crime e deu detalhes do que aconteceu.
- A neném estava chorando, eu fiquei nervoso, sem saber o que fazer, dei mamadeira para a neném. Ela continuou gofando, gofando, dei banho nela, limpei ela, mas ela continuou chorando. Eu, nervoso, peguei a fralda e sufoquei a neném. Ela faleceu. Nervoso, sem saber o que fazer, esperando a Roberta chegar, peguei a neném, botei na bolsa e botei a neném lá no negócio de lixo - afirmou, na ocasião.
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