Em relação ao volume, no mesmo período, a redução foi de 20%, saindo de 11.615.600 toneladas para 9.288.241 toneladas, sendo que no ano passado os produtos industrializados representaram 61% de tudo que foi exportado pelo estado, enquanto em 2014 esse percentual chegou a 70%.
Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, em 2015, as maiores reduções ocorreram nos grupos “Extrativo Mineral”, “Couros e Peles” e “Complexo Frigorífico”.
O grupo “Extrativo Mineral”, por exemplo, contabilizou um recuo de receita com a exportação em 2015 em relação a 2014 de 64,7%, caindo de US$ 520,6 milhões para US$ 183,8 milhões. Esse resultado, conforme o Radar Industrial ocorreu devido a dois fatores. A queda de 52% no preço médio da tonelada do minério de ferro e a redução de 38% no volume comercializado do produto.
Já no grupo “Couros e peles”, a receita de exportação no ano passado alcançou US$ 121,9 milhões, mostrando queda de 35,4% sobre o ano anterior, quando as vendas foram de US$ 188,7 milhões. O resultado foi influenciado, basicamente, pela redução das compras efetuadas pela China, Hong Kong, Tailândia, Itália e Vietnã que, somados, proporcionaram receita inferior em US$ 53,6 milhões.
Por fim, no “Complexo Frigorífico”, o faturamento com as vendas externas foi de US$ 876,5 milhões, o que aponta uma queda de 27,1% sobre o ano anterior, quando o total ficou em US$ 1,2 bilhão. A redução observada se deu, conforme a entidade, principalmente, por conta da forte diminuição das compras em importantes mercados para as carnes do estado, com maior peso para a Rússia, que sozinha foi responsável por uma redução superior a US$ 251 milhões.
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