Mesmo preso no Paraguai, Pavão continuava sendo um dos principais fornecedores de maconha e cocaína.
O narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão, 49 anos, chegou às 6h da manhã ao aeroporto de Luque, próximo a Assunção, capital do Paraguai, para ser extraditado ao Brasil, onde vai cumprir 17 anos de prisão. Após uma série de decisões judiciais, que vetavam e liberavam a extradição, ele deve embarcar nesta quinta-feira (dia 28) em um avião da PF (Polícia Federal).
Conforme o jornal ABC Color, ele deve ser levado para Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Mesmo preso no Paraguai, Pavão continuava sendo um dos principais fornecedores de maconha e cocaína para o Brasil, segundo a denúncia feita em um documento encaminhado pela Justiça do Rio Grande do Sul para a Justiça paraguaia.
De acordo com o relatório, 850 quilos de cocaína e 420 quilos de maconha retidos em 12 apreensões feitas nos últimos meses tiveram Jarvis Pavão como responsável pelo envio ao território brasileiro.
Ainda segundo o documento, Pavão comandava o narcotráfico da cela luxuosa que tinha construído no presídio de Tacumbu e continuava fazendo o mesmo do quartel de um grupo de elite da Polícia Nacional, para onde foi levado em julho do ano passado.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!