O MPE (Ministério Público Estadual) instaurou inquérito civil para apurar supostas irregularidades no serviço de hemodialise realizado pelo Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian. De acordo com Diário Oficial do órgão desta segunda-feira (20), a unidade tem 10 dias para prestar esclarecimento, já que este tipo de trabalho foi suspenso pela Vigilância Sanitária e clínicas particulares estariam recebendo os pacientes.
A suspensão ocorreu porque o HU não possui manutenção no sistema de tratamento de água usada nas sessões. Além disso, também não foram feitos testes de verificação diária/mensal da água e ainda por não executar a manutenção preventiva e periódica das máquinas de hemodiálise.
Ainda segundo a publicação, “os pacientes que precisam do tratamento estão realizando os exames no Hospital Regional e nas clínicas particulares SIN Terapia Renal, Clínica Hiperim e Pró-Renal e que o recurso da manutenção da hemodiálise se faz por meio da contratualização com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde)”.
Por isso, a promotora de Justiça Filomena Aparecida Depólito pediu esclarecimentos às clínicas para saber se estão fornecendo atendimento de hemodiálise aos pacientes oriundos do Hospital Universitário; se possui convênio com unidade ou com a Sesau; como estão sendo realizados os serviços aos pacientes do daquele hospital e se está sendo fornecido o tratamento adequado aos pacientes, como alimentação, acompanhamento médico, etc.
A Sesau, por sua vez, terá que esclarecer se possui convênios com as Clínicas SIN Terapia Renal, Pró-Renal e Hiperim; qual a data de validade do contrato que possui firmado com o HU, no que tange aos serviços de hemodiálise, inclusive remeta cópia do referido contrato.
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