Familiares foram até o consulado Brasileiro no Paraguai e na Câmara Municipal de Ponta Porã (MS) para protestar pela liberdade de Moroni.

Família protesta e pede liberdade para suspeito de envolvimento na morte de estudante
Moroni e a vítima ao lado do veículo Golf . / Foto: Reprodução

Na manhã desta terça-feira (25), a família de Moroni Dener Rodríguez Romero, de 22 anos, fez atos pedindo pela liberdade do suspeito de envolvimento no assassinato do estudante de medicina Anderson Hugo Pereira Félix, 29 anos.

Familiares foram até o consulado Brasileiro no Paraguai e na Câmara Municipal de Ponta Porã (MS) para protestar pela liberdade de Moroni. Conforme informado pelo Dourados News, amigos e familiares chegaram a divulgar nota de manifesto criticando a ação da polícia paraguaia. 

Segundo o secretário Municipal de Segurança Pública de Ponta Porã, Marcelino Nunes, Moroni foi o primeiro a ser preso por envolvimento no crime. Em seguida, Silvano Meires Araújo, 35, foi detido. Agora, investigadores buscam um terceiro suspeito de participação na ação. 

Imagens encaminhas à imprensa mostram o momento em que Moroni sai da boate com a vítima e a leva até um veículo modelo Golf, de cor prata, porém, ele não entra no carro. Antes de ser levado, Anderson teria ficado no veículo cerca de 30 minutos com Silvano e o motorista não identificado.

Em nota, as forças de segurança paraguaias relatam que Moroni não conseguiu explicar o porquê retirou Anderson de dentro do bar, que estavam entre a noite do sábado (15) e madrugada de domingo (16), e o levado ao veículo de um desconhecido.

Caso

O estudante de medicina paraibano foi encontrado morto na manhã do domingo, 16 de outubro, na região do Cerro Corá’i, zona rural da cidade paraguaia, com a cabeça esmagada, ao lado de uma pedra. Ele cursava Medicina em Pedro Juan Caballero.

O caso segue em investigação pelas polícias dos dois países.