O famoso quarto vermelho de Christian Grey ganhará cores ainda mais vivas nesta quinta (11), com a estreia mundial da versão cinematográfica de Cinquenta tons de cinza. A história do encontro explosivo entre o empresário e a tímida Anastasia Steele promete repetir no cinema o sucesso da trilogia erótica da autora inglesa E.L. James, que vendeu mais de 100 milhões de cópias. Com o recorde de venda de ingressos antecipados do filme (2,75 milhões em todo o mundo), já foi confirmado que os dois outros livros da série — Cinquenta tons mais escuros e Cinquenta tons de liberdade — também serão adaptados para o cinema.
A vocação pop da trilogia está em suas origens, sendo inspirada em uma fan fiction com os personagens da sagaCrepúsculo — outro fenômeno da literatura e do cinema. A diferença é que, se na história de Stephenie Meyer Bella e Edward se apegam à sua abstinência, Cinquenta tons de cinza enfoca a iniciação sexual de uma jovem estudante de literatura que se apaixona por um rico empresário adepto de práticas de dominação e submissão entre quatro paredes.
O alto teor sexual da narrativa também deve permear o filme; embora o estúdio não tenha confirmado, o jornal inglês The Sunday Times informou que cerca de 20 minutos do longa (um quinto de seus 100 minutos de duração) seriam dedicados a cenas de sexo. A própria diretora, Sam Taylor-Johnson, já havia afirmado que o sexo e o romance apareceriam na mesma proporção no filme. No Brasil, o longa tem classificação indicativa para maiores de 16 anos.
O filme vem causando comoção nas redes sociais desde que o estúdio Universal comprou os direitos da trilogia por US$ 5 milhões em um leilão em 2012. Na verdade, o êxito do livro deu-se, em grande parte, pelo boca a boca via Twitter.
Fã do livro, a publicitária Karen Alberti, 28 anos, vem acompanhando os rumores sobre o filme na internet. Com o ingresso garantido para a estreia, ela espera que a história dos personagens se destaque na adaptação para o cinema. “Claro que vai ter cenas de sexo, mas não acho que vai ser o principal. Pelo que vimos até agora, o sexo é o pano de fundo para a história dessa menina que conhece um rapaz”, acredita. “O público feminino é muito mais envolvido com a história do que com o visual e acho que a autora se preocupou em traduzir o universo do livro para o filme.”
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