"Não podemos ser complacentes, porque a Ômicron ainda pode levar a muitas hospitalizações", disse.
O conselheiro médico chefe da Presidência dos EUA, Anthony Fauci, afirmou que os americanos não devem se tornar complacentes com a Ômicron, em meio a relatos de que a variante é menos grave do que as outras. Os casos de coronavírus deverão continuar a aumentar em todo o mundo por causa da nova cepa, complementou o médico, em entrevista ao canal americano ABC neste domingo, 26.
"Não podemos ser complacentes, porque a Ômicron ainda pode levar a muitas hospitalizações. O alto número de pessoas contaminadas pode neutralizar o fato positivo da cepa apresentar menor gravidade", disse, destacando a possibilidade do sistema de saúde ser pressionado.
Fauci afirmou estar particularmente preocupado com as pessoas não vacinadas diante do alto grau de contágio da variante. Ele considera que uma das principais estratégias do governo americano deve ser garantir que os hospitais estejam preparados, com os equipamentos e profissionais necessários.
O especialista lembrou que, nessa semana, a Casa Branca anunciou que distribuirá 500 milhões de testes gratuitos de covid, disponíveis a partir do primeiro mês de 2022, e mobilizará médicos militares. "Acho que as coisas vão melhorar muito à medida que entrarmos em janeiro, mas isso não nos ajuda hoje e amanhã", ressaltou.
O principal consultor da Casa Branca para assuntos envolvendo a pandemia se disse frustrado com o número limitado de testes de covid-19 disponíveis nos EUA em meio ao aumento de demanda, com a disseminação da variante somada à temporada de final de ano. "Obviamente, temos de fazer melhor", complementou.
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