2º Encontro de Laço Comprido etapa CIGA em Maracaju acontece de 7 a 9 de abril na pista de laço do Clube Acatama.
O 2º Encontro de Laço Comprido etapa CIGA em Maracaju acontece de 7 a 9 de abril na pista de laço do Clube Acatama.
O presidente do Sindicato Rural de Maracaju Juliano Schmaedecke acompanhado do Patrão do Clube do Laço Acatama Marcos Lopes Nogueira (Marcão), esteve nas rádios do município na manhã desta quinta-feira (30), convidando a população de Maracaju e região para o 2º Encontro de Laço Comprido etapa CIGA em Maracaju, que acontece de 7 a 9 de abril na pista de laço do Clube Acatama.
De acordo com os organizadores, um grande público é esperado durante a festa, que reunirá os melhores laçadores do MS em uma disputa emocionante durante os três dias de prova. Neste ano, cerca de 50 equipes participarão da festa em Maracaju, onde 250 laçadores competiram em busca dos melhores resultados. “Tenho certeza que evento mais uma vez superará as expectativas, agradeço ao nosso amigo Marcão, patrão do evento, pela organização e dedicação em fazer desta, uma festa de grande sucesso não apenas para nosso município, mas também para todo o estado do MS”, ressaltou o Presidente do Sindicato Rural de Maracaju, Juliano Schmaedecke.
O 2º Encontro de Laço Comprido Etapa CIGA em Maracaju terá uma ampla programação, com o tradicional Baile Carapé com animação de Espindola. Na sexta feira (07), abrindo as atividades da festa, acontece a tradicional Vaca Gorda, já no sábado (08), início das laçadas com almoço e baile Carapé durante todo o dia, no domingo (09), final das laçadas.
Cerca de 15 mil reais de premiação em dinheiro serão divididos por categorias de laçadas, “Convidamos toda a população de Maracaju e região para prestigiarem a festa”, salientou o Patrão do evento Marcão.
O 2º Encontro de Laço Comprido Etapa CIGA em Maracaju tem entrada franca e estacionamento gratuito. Mais informações sobre o evento no Sindicato Rural de Maracaju ou pelo telefone 3454-2565.
História do Laço Comprido como esporte no Mato Grosso do Sul.
A colonização do antigo Mato Grosso teve por base o triângulo homem, boi e cavalo. Don Alvar Nunes Cabeça de Vaca adquiriu uma manada de 1000 cabeças de gado vacum, alguns touros e umas dezenas de animais cavalares em São Vicente, em 1767, na Província de São Paulo, onde todos eles passaram pelo interior do Brasil até chegar a Assunção.
Na região foram encontradas sementes do gado Baguá e dos Cavalos Chimarrões. Bandeirantes e Mamelucos também andaram por aquelas terras caçando e capturando índios para levar como escravos para suas respectivas lavouras de café e cana de açúcar.
Os primeiros Mineiros chegaram ao Mato Grosso por volta de 1842, encontrando gado por lá. As Forças Brasileiras também cruzaram esse campo de vacarias em 1865. E, nessa mesma guerra, dos ataques dos soldados paraguaios, durante a Retirada da Laguna, certamente também se extraviaram alguns cavalos nessa região.
De lá para cá, a pecuária não parou mais de se desenvolver. Tornamo-nos o primeiro rebanho do Brasil. Homens campeiros que iniciaram a colonização do MT. Por isso, podemos dizer hoje que eles são o sustentáculo da economia do Estado. E esses homens são os responsáveis pelos Clubes de Laço da Federação de Clubes de Laço do MS.
Graças às magníficas pastagens naturais, o gado vacum e cavalar desenvolveu-se muito bem e, em poucas décadas, já existiam manadas baguais em todos os recantos, principalmente no Pantanal.
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