O tatu gigante batizado de Alex, que ficou famoso na mídia internacional após ter sido flagrado na região do Pantanal da Nhecolândia, há dois anos, morreu esta semana. O corpo do animal foi encontrado em sua toca por cientistas que durante esse período registravam sua relação com a mãe.
A notícia foi divulgada nesta terça-feira (29) pelo jornal britânico The Guardian.
Com as imagens feitas ao longo dos dois últimos anos, os cientistas analisavam a densidade da população da espécie, os padrões de suas atividades, além de monitorar o uso de suas tocas por outras espécies.
Apesar da população de tatus gigantes, ou Priodontes maximus, estarem espalhadas pela maior parte da América do Sul, pouco se sabe sobre este animal devido ao seu comportamento discreto e a pouca concentração da espécie, que raramente é vista.
O fato de o tatu gigante passar os dias em tocas embaixo da terra dificultava a observação, tornando as observações raras. O tatu gigante pode atingir 1,5 metro de comprimento e pesar até 50 quilos, duas vezes o tamanho de um tatu comum.
A organização União Internacional para Conservação da Natureza classifica este mamífero como vulnerável, pois o tatu gigante está ameaçado pela perda de seu habitat e pela caça.
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