O Centro de Exibições de Toronto recebeu neste domingo as disputas de medalhas da ginástica de trampolim, nas categorias feminina e masculina. Na competição entre as mulheres, Camilla Gomes terminou na sexta posição, com 49.990 pontos. Entre os homens, Carlos Ramirez Pala fez 37.170 pontos e ficou em oitavo. Pela primeira vez desde que a ginástica de trampolim passou a fazer parte dos Jogos Pan-Americanos, em 2007, o Brasil se despediu da competição sem medalhas na modalidade.
Após a prova, Camilla fez uma avaliação da sua estreia em pan-americanos. "Acho que minha participação hoje poderia ter sido melhor. Ontem foi muito boa, mas estou feliz de estar aqui, de ter essa oportunidade maravilhosa que é estar no Pan-Americano, essa competição enorme". Emocionada, a ginasta de apenas 21 anos lamentou não ter conseguido chegar ao pódio. "Meu objetivo era o top 3, como qualquer atleta eu queria levar uma medalha para casa. Infelizmente eu não consegui, deixa para a próxima", resignou-se. As canadenses Rosannagh Maclennan e Karen Cockburn faturaram ouro e bronze, respectivamente. A mexicana Dafne Navarro foi prata.
Na decisão masculina, o brasileiro Carlos Ramirez Pala pisou fora da área permitida do trampolim e sequer chegou a completar sua rotina. Quinto colocado nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro 2007 e Guadalajara 2011, o carioca não conseguiu repetir as boas atuações das edições anteriores e amargou a última posição na final. "Estou feliz com minha participação. Ter chegado na final do Pan foi importante, vai me dar uma noção de como estou e o que eu preciso fazer para evoluir e melhor. Meu objetivo final é o mundial (na Dinamarca) e tentar uma vaga para as Olimpíadas 2016", afirmou o ginasta, que disputou em Toronto sua primeira competição internacional no ano. O pódio foi formado pelo canadense Keegan Soehn (ouro), o norte-americano Steven Gluckstein (prata) e o colombiano Angel Hernandez (bronze).
O Pan de Toronto 2015 é a terceira edição dos Jogos a receber disputas da ginástica de trampolim, que passou a fazer parte do quadro da competição continental somente em 2007, no Rio. O Brasil conquistou medalhas em todas as outras edições: prata, com Rafael Andrade, em Guadalajara 2011, e bronze, com Giovanna Matheus, no Rio de Janeiro 2007.
Convênio assinado entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 7,3 milhões, permitiu a aquisição de 1.010 aparelhos vindos da Alemanha, a maior importação de equipamentos de ginástica feita pelo Brasil. Os mais de mil aparelhos são destinados para as três modalidades olímpicas de ginástica - artística, rítmica e trampolim - e estão sendo distribuídos em 16 centros de treinamento em todas as regiões do Brasil.
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