Dividida em 3 fases de 45 dias, trégua seria usada para troca de reféns por prisioneiros e ajuda humanitária.
O Hamas propôs um acordo de cessar-fogo de 135 dias na Faixa de Gaza, que conduziria a guerra contra Israel ao fim. O plano apresentado pelo grupo paramilitar é resultado de conversas com mediadores do Qatar e do Egito apoiados por EUA e Israel.
Segundo a agência de notícias Reuters, que teve acesso ao documento, o Hamas dividiu o acordo em 3 fases de 45 dias. Nelas, seria promovida a troca de prisioneiros palestinos por reféns israelenses, a reconstrução de Gaza e a entrega de corpos e restos mortais.
Os primeiros 45 dias de trégua seriam iniciados com a libertação, pelo Hamas, de todas as mulheres israelenses mantidas reféns desde o início da guerra – em 7 de outubro de 2023, de homens com menos de 19 anos, idosos e pessoas doentes. Em troca, Israel libertaria mulheres e crianças palestinas presas.
Os demais reféns israelenses sairiam na 2ª e na 3ª condenados à prisão perpétua por Israel, seriam libertados. Ao final dos 135 dias, seria firmado um acordo para o fim do conflito.
A trégua também aumentaria a entrega de ajuda humanitária para os moradores de Gaza.
A proposta deve ser debatida pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que viajou para Israel na noite de 3ª feira (6.fev).
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