Conforme a investigação, a filha dele prestou depoimento e contou que o pai foi picado no período noturno, no dia 11 de abril deste ano, sendo encaminhado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), da Vila Almeida.
Um homem de 55 anos morreu seis dias após ser picado por um escorpião e ter a situação agravada ao ser internado em um hospital, em Campo Grande.
Conforme a investigação, a filha dele prestou depoimento e contou que o pai foi picado no período noturno, no dia 11 de abril deste ano, sendo encaminhado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), da Vila Almeida.
Na unidade hospitalar, deram a ele um remédio para dor e, em seguida, o homem teve alta médica e foi levado para a casa dele. No outro dia, a vítima conta que começou a sentir dores na barriga e não conseguia mais urinar.
Mais uma vez, ele foi levado para a UPA e depois encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande, na última terça-feira (14). Ele então foi levado diretamente para a ala vermelha, sendo que o quadro de saúde dela agravou e ele morreu por volta da 01h30, da madrugada de hoje.
A testemunha comentou ainda que acompanhou o pai durante todo o tratamento hospitalar e que ele não tomou nenhuma medicação especifica para picada de escorpião. Já na Santa Casa, ela disse que o paciente contraiu uma pneumonia e o quadro evoluiu resultando para insuficiência respiratória.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) disse que o paciente foi avaliado pelo médico plantonista e teve a prescrita medicação para dor pelo fato dele não possuir nenhum outro sinal de agravamento provocado pelo incidente.
Na última terça-feira (14), ainda conforme a Sesau, ele retornou à unidade alegando dores abdominais, ficando em observação na ala vermelha da unidade. Através de nova avaliação médica, foi constatado que as dores sentidas pelo paciente não tinham relação com o incidente escorpiônico, mas, principalmente por se tratar de uma pessoa hipertensa e diabética que não fazia acompanhamento e estava com alta taxa glicêmica, ele permaneceu na unidade.
Por volta das 19h30 precisou ser transferido à Santa Casa pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) devido o agravamento do quadro de saúde. Já a assessoria de comunicação do hospital falou que o protocolo por tratamento de urgência foi respeitado, sendo o paciente acompanhado pela equipe de nefrologia e clínica médica devido a doenças pré-existentes.
A assessoria ainda disse que aguarda a causa do óbito, algo a ser fornecido pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol).
O caso foi registrado como morte a esclarecer, na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), do centro da Capital.
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