Ele confessou que matou amante após ser preso suspeito de matar filha deles. Corpo do bebê foi achado em rio e o da mulher continua desaparecido.
Um homem de 41 anos, que não teve seu nome divulgado, confessou ter matado a amante Fernanda Caroline Leite Dias, de 28 anos, após ser preso suspeito de assassinar a filha deles Fernanda Pietra de apenas 1 ano e 8 meses.
De acordo com Uol, o crime ocorreu ao início do ano. O homem chegou a ser preso no dia 7 de abril. O corpo da criança foi encontrado na manhã do dia 25 de janeiro às margens da BR-040 sob um viaduto no bairro Olhos D'água na região sul da capital mineira.
O suspeito, bacharel em direito, era casado e tinha um relacionamento extraconjugal com Fernanda, que estava grávida dele. Na noite do assassinato, ela teria pedido que ele assumisse a relação e a criança, o que, segundo a polícia, motivou o crime.
Fernanda desapareceu no dia 23 de janeiro e foi vista pela última vez em Congonhas, a cerca de 80 km de Belo Horizonte. O corpo dela ainda não foi encontrado. Segundo a confissão do suspeito, a namorada teria morrido depois que ele bateu a cabeça dela no capô do carro. Ele teria jogado o corpo em um rio da região.
Um colega de profissão do suspeito, para quem ele teria confessado o crime, deu uma versão diferente da apresentada para a polícia. De acordo com esta testemunha, o suspeito, depois de matar Fernanda, teria colocado fogo no corpo e jogado os restos mortais no rio.
As buscas pelo corpo de Fernanda continuam. "O procedimento continua em andamento até que haja a localização dos restos mortais da senhora Fernanda" afirmou a delegada Letícia Gamboge.
Crime planejado pelo casal
De acordo com a polícia, a mulher do suspeito, uma economista de 38 anos, também estava envolvida na morte de Pietra. Ela foi presa em abril deste ano, mas hoje já está em liberdade na condição de investigada.
A perícia apontou que Pietra morreu de hemorragia intracraniana, decorrente de uma lesão causada por agressão na cabeça. O laudo ainda apontou que a bebê ingeriu um remédio controlado antes de morrer.
"Havia no sangue da criança Pietra um medicamento chamado Alprazolam, que é proibido para menores de 18 anos. Um remédio controlado, de uso pessoal e intransferível, que era da esposa do autor. Nós conseguimos comprovar isso através de uma receita que foi retirada por ele", informou o delegado Alexandre Oliveira.
O homem vai responder por duplo feminicídio, com qualificadoras de meio torpe sem chance de defesa da vítima, fraude processual e ocultação e destruição de cadáver.
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