Edivaldo Pereira da Silva, 26 anos, morto com quatro tiros pela ex-mulher, Rosely Araújo Barretos, de 32, não tinha passagens pela polícia. De acordo com o delegado que investiga o caso, Luiz Quirino, apenas um boletim de ocorrência, de violência doméstica, havia sido registrado contra o acusado.
"Rosely registrou há menos de um mês um boletim contra Edivaldo por pertubação da tranquilidade. Agora estamos apurando o caso para verificarmos se Rosely agiu em legítima defesa ou qual foi a motivação do crime", explica o delegado.
Ela matou o ex-marido por volta das 18h desta quinta-feira (28), em Nova Andradina, a 300 quilômetros de Campo Grande, após disparar quatro tiros contra ele na casa onde mora, no Bairro Morada do Sol.
Ele chegou a ser socorrido, mas morreu pouco depois de dar entrada no Hospital Regional da cidade. A mulher está foragida e é procurada pela polícia não apenas de Nova Andradina. "Todas as polícias já foram avisadas, inclusive a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a PMR (Polícia Militar Rodoviária), mas até o momento a passagem dela foi registrada em nenhuma estrada", detalha Quirino.
Detalhes - De acordo com o delegado, vai ser instaurado inquérito para tentar levantar mais testemunhas do relacionamento do casal. Inclusive, a polícia quer saber de quem realmente era a arma utilizada no crime, já que as informações são de que o revólver era de Edivaldo.
A polícia analisa a hipótese de que Edivaldo, segundo uma testemunha, teria tentado disparar contra Rosely, mas a arma falhou. No meio da confusão, a mulher conseguiu pegar a arma e disparar contra o homem.
A acusada é mãe de três filhos, frutos de outros relacionamentos, mas viveu relacionamento com Edivaldo por oito anos. Rosely é mais de duas meninas, uma de 16 e outra de 10, e um menino de 15 anos.
As crianças estão sob os cuidados da avó, mãe de Rosely, até que o caso seja esclarecido.
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