A mãe das jovens disse ainda, que atualmente vive com as netas, filhas de Akemi, e que a adaptação foi bastante difícil, mas atualmente superada.
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O Tribunal Distrital de Nagoya, condenou à prisão perpétua o peruano Edgard Anthony La Rosa Vite, nesta terça-feira (27), pelo assassinato das irmãs, Akemi e Michelle Maruyama, naturais de Campo Grande, mas que viviam na cidade de Handa, no Japão.
'O resultado saiu de madrugada”, disse a mãe das jovens, Maria Aparecida Amarilha Scardin. Ela não presenciou o julgamento, mas recebia informações de uma amiga que a representou.
No dia 17 deste mês, em entrevista ao Campo Grande News a mãe das jovens, contou que havia chegado recentemente de viagem do Japão, onde esteve por uma semana para prestar depoimento. A passagem e a hospedagem foram pagas inteiramente pelo governo japonês.
Maria ressaltou que a experiência, ao ficar cara a cara com o réu, abalou “completamente o emocional” dela. “Ter que respirar o mesmo ar que o assassino das minhas filhas me deu ojeriza. Sem dizer que fatos que eram desconhecidos por mim vieram à tona. Mas a prerrogativa de prisão perpétua é o que desejo”, destacou na ocasião.
Ela disse, ainda, que atualmente vive com as netas, filhas de Akemi, e que a adaptação foi bastante difícil, mas atualmente superada.
As jovens foram mortas no dia 29 de dezembro de 2015. Edgard Anthony La Rosa Vite era ex-marido de Akemy, com quem foi casado por seis anos e teve duas filhas, que tinham 4 e 5 anos na época. O casal estava separado há três meses quando houve o crime. Os corpos das irmãs foram encontrados carbonizados, com sinais de estrangulamento, no dia 31 de dezembro de 2015, no apartamento onde moravam.
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