O marceneiro André Cardamone Junior, 57 anos, era hipertenso e diabético e estava internado em Três Lagoas.
O marceneiro André Cardamone Junior, 57 anos, residente em Brasilândia, é 13ª morte registrada em Mato Grosso do Sul pelo novo coronavírus (covid-19). Ele era um dos participantes da festa ocorrida no feriado do Dia do Trabalhador, onde 13 pessoas foram contaminadas pela doença.
O prefeito de Brasilândia, Antônio de Pádua Thiago (MDB), disse que o marceneiro estava internado no Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas onde estava entubado há três dias. Morreu ontem, por volta das 22h. O paciente era diabético e hipertenso.
Uma idosa de 70 anos, que também estava na festa, permanece internada em Três Lagoas, em estado grave.
Na página Noroeste Rural, um amigo da família relatou que André sentiu dores no peito e pensou ser uma crise de pressão alta, sendo medicado. Dois dias depois, sentiu falta de ar e foi atestada a infecção pelo novo coronavírus.
O prefeito lembrou que o marceneiro participou de festa familiar realizada no dia 1º de maio. Desde o encontro, o número de infectados pela covid no município passou para 15 casos, sendo que apenas dois são de pessoas que não estavam na confraternização, mas tiveram contato direto com participantes.
Antônio de Pádua disse que não pretende adotar o lockdown, o isolamento total, avaliando que os moradores da cidade “acordararam” para a gravidade do problema e a necessidade de respeitar o isolamento e distanciamento social.
O Executivo montou uma “UBS de campanha”, em que as pessoas podem passar pela primeira avaliação e, dependendo do exame, pode ser encaminhada ao hospital.
Além do caso de Brasilândia, o Estado já registrou 4 mortes em Campo Grande, 3 em Três Lagoas, 2 em Batayporã, 1 em Paranaíba, 1 em Vicentina e 1 douradense que morreu em Tocantins.
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