Homem vai à delegacia depor e acaba preso por uso de CNH falsa em MS
Polícia vai investigar fornecedor de CNH falsa. / Foto: Divulgação Polícia Civil

Um homem de 41 anos foi à 4ª Delegacia de Polícia prestar depoimento sobre envolvimento em um acidente em fevereiro deste ano quando colidiu em uma motocicleta e acabou preso. Na época, ele não tinha habilitação e, nesta segunda-feira (13), ao apresentar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) foi constatado pela polícia que o documento era falso, já que a data de expedição era anterior ao acidente.

O delegado Sérgio Luiz Duarte disse que pediu a habilitação para incluir no processo do acidente e mostrar que tratava de uma pessoa de bem. Ele caiu quando pilotava um motocicleta pela Avenida Spipe Calarge no dia 21 de fevereiro.

Ao pegar o documento, um policial constatou que a data da primeira habilitação era 2004 e a data de expedição da CNH apresentada era anterior ao acidente que ele responde por falta de habilitação para dirigir.

“Quando constatamos a data, questionamos e ele acabou contando que tinha comprado de uma pessoa por R$ 1.200,00”, disse o delegado. A pena para este tipo de crime é de dois a seis anos de reclusão.

Segundo a polícia, o suspeito disse que que comprou a CNH há 40 dias de uma pessoa que encontrou num lugar na saída para Três Lagoas. Ele teria comprado o documento por R$ 1.200,00 e o pagamento seria feito em duas parcelas de R$ 600,00, a primeira no pedido e a segunda no recebimento da carteira. Ele decidiu comprar a carteira depois de ser reprovado no exame de habilitação.

Ainda de acordo com o delegado, o homem contou que se encontrou três vezes com o fornecedor e todos os encontros foram às margens da BR-262. O homem teria conhecido o fornecedor há dois meses quando foi pescar. O vendedor descrito é alto, de cor clara, cabelos compridos e grisalhos.

Duarte disse que o próximo passo será identificar o fornecedor da CNH. “Vamos fazer diligências para descobrir quem é o autor da falsificação do documento”, explicou o delegado. A pena prevista para o crime de falsificação é a mesma de quem usa o documento falso. As investigações devem durar 30 dias.