Ataque hacker do Irã contra a campanha do ex-presidente também foi identificado em agosto deste ano.
A inteligência dos Estados Unidos alertou o candidato republicano Donald Trump sobre ameaças “reais e concretas” de assassinato vindas do Irã, informou sua equipe de campanha em um comunicado nesta terça-feira (24).
O alerta partiu do Escritório do Diretor de Inteligência Nacional, segundo a nota divulgada. O Irã já negou anteriormente acusações semelhantes.
Trump foi informado na manhã desta terça-feira pelo Escritório do Diretor de Inteligência Nacional sobre ameaças reais e concretas do Irã para assassiná-lo, em um esforço para desestabilizar e semear o caos nos Estados Unidos.
Ataques de hacker já aconteceram em agosto
Ataque hacker do Irã contra a campanha ex-presidente também foi identificado em agosto. O FBI e outras agências de inteligência dos EUA afirmaram nesta segunda-feira (19) que o governo do Irã está por trás do ataque hacker contra a campanha presidencial de Donald Trump. As informações são da CNN.
Os iranianos também teriam tentado atingir a campanha de Joe Biden, que depois foi substituído por Kamala Harris. A equipe da candidata afirmou que os hackers não conseguiram acessar os dados dos democratas.
As agências de inteligência disseram que o governo do Irã tenta influenciar as eleições dos EUA, segundo a CNN. O comunicado foi feito em conjunto entre o FBI, ODNI (Direção de Inteligência Nacional) e a CISA (Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura).
Os órgãos afirmam que a suposta tática “não é nova”. “O Irã e a Rússia empregaram essas táticas não apenas nos Estados Unidos durante este e os ciclos eleitorais federais anteriores, mas também em outros países ao redor do mundo”.
A investigação aponta que os supostos hackers invadiram em junho a conta pessoal de email de Roger Stone, antigo aliado de Trump. Eles teriam utilizado os dados obtidos com essa invasão para acessar a conta de um alto funcionário da campanha republicana.
Uma conta da empresa de tecnologia AOL teria vazado documentos da campanha de Trump para veículos de comunicação. Um desses documentos seria um arquivo de pesquisa sobre o companheiro de chapa de Trump, JD Vance.
O FBI analisou os registros de email fornecidos pela AOL, Microsoft e Google. As técnicas dos hackers correspondiam, segundo os órgãos de inteligência, às de um grupo ligado à Guarda Revolucionária Iraniana.
Quando a equipe de Trump pediu a investigação, o governo do Irã negou participação no ataque.
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