O município de Juti, sul de MS, aparece em 10º lugar entre as cidades que mais desmataram a Mata Atlântica entre os anos de 2013 e 2014, segundo o Atlas dos Municípios da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) lançado nesta quarta-feira (11).
A cidade que tem 6.399 habitantes e um território de 158.663 hectares, conforme a estimativa para 2015 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desmatou em dois anos uma área de 278 ha.
Em contrapartida, a cidade do estado que mais preservou o bioma no período de 2000-2014 foi Jardim. O município tem 78,8% de vegetação natural em comparação com a área original que inclui, além das florestas, outras áreas como refúgios, várzeas e campos de altitude.
De acordo com a pesquisa, a capital sul-mato-grossense é a 8ª capital que mais derrubou a vegetação atlântica. Atualmente, o município tem 5.485 ha, ou seja, 17% da vegetação natural. O total da mata nativa corresponde a 62 estádios do Maracanã.
Atlas dos municípios
Com índices de desmatamento de 3.429 cidades brasileiras, o ranking de desmatamento do Atlas da SOS Mata Atlântica é encabeçado pela cidade de Eliseu Martins (PI), com a supressão vegetal de 4.287 hectares (ha) no período entre 2013 e 2014. Em contrapartida, outras duas cidades piauienses, Tamboril do Piauí e Guaribas, lideram a lista das cidades mais conservadas, com 96% da vegetação natural.
No recorte do período 2000-2014, a cidade campeã de desmatamento no Brasil é Jequitinhonha (MG), com 8.708 hectares desmatados.
Cidades de MS
A cidade do Estado que mais preservou o bioma no período de 2000‐2014 foi Jardim, que conta com 78,8% de vegetação natural, em comparação com a área original. A vegetação natural inclui, além das florestas, outras áreas como refúgios, várzeas e campos de altitude. A capital do Estado, Campo Grande, possui 17% de área do bioma conservada.
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