O efeito da maconha é muito mais forte nos dias de hoje quando comparado à década de 1980, segundo pesquisa feita em um laboratório nos EUA. A droga usada na atualidade contém altas concentrações de tetrahidrocanabinol (THC), substância psicoactiva, que muda a percepção, o comportamento e a consciência da pessoa.
De acordo com o líder do estudo Dr. Andy LaFrate, houve um grande aumento na potência da maconha em relação ao que era há 20 ou 30 anos, com variação de 20% e 30% de THC, que ele classificou como “enorme”. Antigamente, os níveis do componente ficavam abaixo de 10%. Ainda segundo ele, o teor de THC no processo de produção se elevou porque os usuários exigem drogas cada vez mais potentes .
Sobre a presença do canabidiol, componente que tem sido investigado como tratamento para a esquizofrenia, a doença de Huntington, de Alzheimer e depressão, o cientista disse que muitas das amostras analisadas continham pouco ou quase nada do derivado. O canabidiol não provoca alucinações.
Durante o estudo também foi constado níveis de contaminantes em amostras de fabricantes da erva daninha: “Uma coisa que tem sido surpreendente é o índice de contaminação microbiana, muitas infectadas por fungos ou bactérias. Isso não é motivo para alarde, mas poderia desencadear discussões sobre sua segurança”, apontou o médico.
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