Caso aconteceu em um escola no Bairro Ouro Verde, em Campo Grande.

Mãe denuncia escola por criança de 4 anos sair sozinha e quase ser atropelada
/ Foto: Reprodução

Uma criança de 4 anos conseguiu sair sozinha da Escola Municipal Doutor Eduardo Olímpio Machado, localizada na Rua Lúcia Martins Coelho, no Bairro Ouro Verde, em Campo Grande. O episódio ocorreu na última quinta-feira (13), por volta das 17h, e segundo a denunciante, a professora e as monitoras viram o momento em que o menino saiu da instituição, mas ignoraram e continuaram conversando.

A mãe do menino, Ana Karoline Fernandes Oliveira, de 26 anos, relata que chegou para buscar os três filhos e, quando perguntou onde estava a criança de 4 anos para a professora, a docente contou que ela havia saído sozinha e continuou conversando com uma monitora.

"Ela falou que ele tinha corrido, mas não sabia para onde. Ela estava conversando com outra pessoa, sem se preocupar com o que estava acontecendo", relatou a mãe.

 
Ana procurou seu filho na escola, mas não obteve sucesso. Minutos depois, um homem informou que viu um menino andando sozinho pela rua. Desesperada, ela foi em busca dele nas ruas próximas, mas não o encontrou.

Foi quando ela procurou a delegacia da região, onde pediu ajuda aos policiais. Quando retornou para casa, Ana encontrou seu filho com uma mulher que o havia resgatado na rua. A moça explicou que estava ajudando a criança, pois ela quase foi atropelada três vezes enquanto tentava atravessar a rua.

Após o ocorrido, Ana foi até a escola, onde foi recebida por uma coordenadora, que tentou justificar a falta de supervisão alegando que a professora estava "pegando o costume" de dar aula. "E se meu filho tivesse morrido?", questionou a mãe.

Ela também tentou entrar em contato com a Semed (Secretaria Municipal de Educação), mas não obteve retorno. Com isso, a coordenadora sugeriu que o filho de Ana fosse transferido para o turno da manhã, para ficar sob os cuidados de outra professora. 

Ana aceitou a proposta e colocou os três filhos para estudar pela manhã. Contudo, a mãe segue sem saber se haverá alguma punição à professora responsável pela falha.

A reportagem tentou contato com a Semed, mas não obteve resposta.