Senad faz balanço positivo, mas quantidade é pequena, já que essa é a região de onde sai a maconha consumida no Brasil e Argentina
O Paraguai é o maior produtor da maconha das Américas e apesar dos esforços do governo daquele país, inclusive com apoio logístico e ajuda financeira dos Estados Unidos, as lavouras da erva se espalham nos departamentos de Amambay e Canindeyú e a produção cresce todos os anos.
A maior prova da expansão das roças de maconha no Paraguai são as centenas de carregamentos apreendidos todos os anos em Mato Grosso do Sul, separado desses dois departamentos paraguaios apenas por estrada na maior parte da fronteira.
Nos últimos meses, a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) intensificou as ações contra as lavouras de maconha na fronteira com o Brasil, mas o resultado não aparece no lado brasileiro.
Segundo a Senad, quase 18 toneladas de maconha que estavam armazenadas após serem apreendidas quando eram enviadas ao Brasil foram incineradas em 2018. Só as polícias estaduais apreenderam 427 toneladas da droga em Mato Grosso do Sul no ano passado – crescimento de 200% em um período de cinco anos.
As 18 toneladas incineradas, segundo a Senad, era de droga apreendida e que dependia de autorização judicial para a destruição. O balanço não conta as ações contra as lavouras de maconha.
Sem um espaço próprio para destruir as drogas apreendidas na fronteira, a Senad utiliza os fornos de uma indústria e uma propriedade da Marinha do Paraguai, mas está construindo uma estrutura própria na região de Chaco'i, nos arredores de Assunção.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!