A mãe da criança relatou aos Bombeiros que a última vez que viu a criança respirando seria entre as 9 e 10 horas da manhã, mas somente as 16:55h o Corpo de Bombeiros foi acionado.
O caso ocorreu na data de ontem (19), onde o Corpo de Bombeiros foi acionado por volta do horário acima mencionado, para atender uma ocorrência envolvendo uma criança recém-nascida de apenas 11 dias de vida, na Rua Dos Pereiras, vila Juquita.
Informações que se seguem, foram obtidas através de boletim de ocorrência
As 16:56 horas o Corpo de Bombeiros foi solicitado para atender uma ocorrência envolvendo uma criança de 11 dias de vida, e que segundo a solicitante não estaria respirando, o deslocamento da Unidade de Resgate (UR) foi feito em código 3 (rápido, com sinais luminosos e sonoros ligados), porém para a surpresa dos Bombeiros ao chegarem no local as pessoas estavam calmas e a mãe da criança, senhora W. B. C., saiu do interior da residência caminhando calmamente com o filho, M. A. B. (11 dias de vida, em seu colo), a guarnição do Corpo de Bombeiros foi ao encontro da mãe e filho.
Questionada a mãe sobre o que havia ocorrido, a mesma alegou que teria dado de mamar para a criança pela última vez as 09:00h da manhã, e que as 10:00h observou que aparentemente ele não estava respirando, e ainda que ele ficou roxinho as 11:00h da manhã, e completou dizendo ter levado ele ontem (18), ao hospital pois ele apresentava respiração carregada (ruidosa).
A criança estava pálida e com os olhos, boca e extremidades arroxeados, sem movimento respiratório e com palpação não era possível sentir pulso, aparentemente a criança já estava em óbito a mais de 5 horas, segundo o relato que deu a mãe. Devido a unidade de resgate não possuir instrumento de aferição de frequência cardíaca e saturação de oxigênio para bebês, tomaram por decisão levar a mãe e criança ao hospital para constatação do possível óbito pelo médico.
Foi passado o caso para o doutor T. G. P. M. que confirmou o óbito, e afirmou que já fazia horas que havia falecido, e decidiu por não realizar “Ressuscitação Cardiopulmonar” devido a este fator. A unidade hospitalar acionou as autoridades policiais via telefone a pedido da guarnição do Corpo de Bombeiros e do médico.
O caso foi registrado na Polícia Civil.
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