Fato ocorreu a cerca de nove meses atrás, segundo testemunha.
O corpo estava enterrado em uma fossa séptica, em um dos barracos as margens da Rodovia BR-267, que ficam logo após a rotatória que dá acesso à Rodovia MS-157.
Bombeiros e agentes do SIG, foram ao local, e utilizaram uma pá carregadeira da Prefeitura Municipal, cedida juntamente com seu operador, para cavoucar e localizaram os ossos humanos.
Início das buscas pelo corpo
Os militares do Corpo de Bombeiros foram comunicados via telefone de emergência 193, por volta das 14:00h, da terça-feira (26), onde o comunicante relatava que havia um corpo enterrado em um poço, localizado em barracos de assentados que ficam as margens da Rodovia BR-267, sentido a cidade de Rio Brilhante.
Diante das informações passadas pelo comunicante, os militares do Corpo de Bombeiros se deslocaram as margens da referida rodovia, e entraram em contato com o comunicante, que relatou a eles que sabia exatamente aonde o corpo havia sido jogado e posteriormente enterrado.
Todavia o mesmo levou os militares do Corpo de Bombeiros ao barraco, aonde o corpo estaria enterrado e afirmou que o poço possuía cerca de três metros de profundidade, e que após a vítima do sexo masculino com a alcunha de “Raquel” ser morto, foi colocado em um saco de tecido e jogado no interior, e posteriormente foi soterrado com a terra de outro poço que foi cavado bem próximo do local.
Mediante as afirmações da testemunha, os militares do Corpo de Bombeiros comunicaram a Polícia Civil sobre o fato e as condições que se encontrava o corpo. Foi solicitado o auxílio de uma retroescavadeira de propriedade da Prefeitura Municipal, que cedeu o maquinário juntamente com o operador, que se deslocou ao local e iniciou as escavações.
Após cerca de 30 minutos de escavações, a uma profundidade de três metros, foi localizado um saco de tecido com o corpo de “Raquel” já em avançado estado decomposição.
Assassinato
Segundo relatos de uma testemunha, “Raquel” não era morador dos barracos as margens da Rodovia BR-267, mas frequentava o local quase que rotineiramente, e em um dado dia, que a testemunha não soube expressar qual seria o dia exato, mas afirmou que “Raquel” foi convidado a jogar baralho, já no fim do dia, ao cair da noite, momento ao qual “Raquel” sentou um banco e aguardava, para começarem o jogo, quando foi golpeado na região da nuca, por um golpe de machado. O golpe vitimou “Raquel”, sendo que o autor ainda não identificado, solicitou a ajuda de uma outra pessoa, para esconderem o cadáver no interior do poço.
Ainda foi afirmado que a morte teve como motivo, a posse de uma arma de fogo e certa quantia em dinheiro que “Raquel” possuía.
O machado não foi localizado, mas segundo a testemunha a arma branca, havia sido enterrado juntamente com “Raquel”.
Agentes do SIG iniciaram investigação sobre o assassinato
Agentes do SIG já trabalham no caso e buscam identificar os dois autores envolvidos no assassinato, para criar minucioso relatório, para informar o judiciário, onde posteriormente será emitido o Mandado de Prisão dos autores. A vítima ainda não foi identificada e não há registro de pessoa desaparecida com as características de “Raquel”, mas os agentes tentaram identificar a vítima através de prontuários médicos. A perícia criminal da cidade de Dourados não foi acionada, haja visto que não houve a necessidade, devido as condições do crime e pela forma com que o corpo foi encontrado. Os ossos inicialmente foram recolhidos pela PAX, sendo acondicionado em urna funerária e encaminhada ao IML de Maracaju, para análise do perito médico criminalista.
Os investigadores buscam confirmar as identidades dos autores, pois já possuem os vulgos de ambos os autores, possivelmente nas próximas horas deve ocorrer a identificação total dos autores.
A equipe do MaracajuSpeed acompanha o caso e assim que haver novas informações sobre o caso retornaremos com o outra matéria.
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