Vítima foi esfaqueada com um golpe fatal na região do tórax.
Na manhã desta quinta-feira (05), por volta das 10:00h, um ato violento abalou a tranquilidade da Vila Juquita, em Maracaju.
A Polícia Militar foi acionada via CADG/190 para atender a uma ocorrência de homicídio na Rua Guilhermino Pereira dos Santos. Populares apontaram Edson M. O. Souza (42) como o agressor, que durante uma discussão com seu cunhado, Marcelo dos S. Melo (37), desferiu um golpe de faca na região torácica da vítima.
Edson estava a caminho da casa de sua mãe, acompanhado de sua esposa Priscila dos S. Melo (31), quando foi abordado pelos cunhados M. C. S. M., B. M. dos S. M. e Marcelo dos S. Melo (37). Eles queriam discutir uma internação psiquiátrica compulsória para Priscila, decretada pelo judiciário. A discordância de Edson sobre a internação levou a uma discussão que rapidamente evoluiu para uma luta corporal com Marcelo, resultando no ataque fatal.
Quando a equipe da Polícia Militar chegou ao local, Marcelo já havia sido socorrido ao Pronto Socorro pelo Corpo de Bombeiros. Durante a briga, E. de S. C., uma atendente de conveniência próxima, tentou intervir e acabou sendo lesionada no punho. Ela foi conduzida ao hospital por populares.
Edson foi detido no local e conduzido pela a Força Tática da Polícia Militar à Delegacia de Polícia Civil, necessitando do uso de algemas devido à sua agitação. Ele apresentava escoriações superficiais na cabeça e um hematoma no maxilar direito. A faca utilizada no crime tinha 19,5 cm de comprimento total e 10 cm de lâmina.
Durante a confecção do boletim de ocorrência, a equipe do Hospital Soriano Correa da Silva confirmou o óbito de Marcelo dos Santos Melo (37).
A equipe do SIG investigou a briga, indo até o hospital para conversar com E. de S. C.. Ela confirmou que, durante a discussão entre Marcelo e Priscila, Edson desferiu a facada fatal.
Edson e Priscila foram localizados e conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para as devidas providências. A perícia criminal não foi acionada, pois o local do crime não foi preservado e as evidências já haviam sido desfeitas por transeuntes, impossibilitando a coleta de elementos de prova.
A investigação continua e a polícia alerta a comunidade para a necessidade de manter a calma e procurar ajuda profissional ao lidar com questões delicadas.
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